Voltou a ser fácil. Em apenas 18 minutos, Mugni marcou dois gols e praticamente selou a passagem do Flamengo para a final do Campeonato Carioca. A vitória por 3 a 1 sobre a Cabofriense, neste sábado, foi bem tranquila em grande parte pela boa atuação do camisa 10 argentino. Outro que costumava ser perseguido pela torcida, João Paulo também teve seu brilho com um gol e uma bola na trave, ainda que tenha cochilado no gol do time da Região dos Lagos. Mas nem tudo foi bom para a torcida rubro-negra. As dores de Hernane, que levou joelhada na região lombar, custaram-lhe a substituição, choro e preocupação para o jogo de quarta-feira, contra o Emelec. Samir também deu susto, ao sofrer uma sarrafada ainda no primeiro tempo. E Alecsandro poderia ter feito o quarto gol, se não achasse que estivesse impedido. É o melhor da vitória rubro-negra.
AS DORES DO BROCADOR
Parecia que Hernane teria sua noite de brilho. Disposição não faltava ao camisa 9, que arrancou aplausos da torcida ao roubar bola na defesa do Flamengo. Teve até uma chance de marcar, após bom passe de Mugni. Mas o que marcou mesmo foi a joelhada que recebeu do zagueiro Luizão. O camisa 9 tentou voltar, mas saiu de maca e, embora vá viajar para Guayaquil, não está confirmado no jogo contra o Emelec, pela Libertadores. No banco de reservas, não escondeu a tristeza. E em entrevista reclamou da maldade do zagueiro da Cabofriense no lance.
O CAMISA 10
Desde que chegou à Gávea, este ano, o argentino Lucas Mugni estava devendo. Com a mítica camisa 10, só neste sábado teve uma atuação digna. A jogada individual no primeiro gol, aos 8 minutos, e a boa cabeçada, ao se aproveitar a má saída do goleiro Cetin, aos 18, foram decisivas para o triunfo. Mas ele ainda fez mais, como o passe de calcanhar para Hernane bater em cima do goleiro. Finalmente, saiu de campo aplaudido pela torcida. Com justiça.
ELE CONVENCEU
Outro renegado pela torcida, o lateral-esquerdo João Paulo, no clube desde o ano passado, enfim soube aproveitar uma chance devido à contusão do lateral André Santos. Regular durante a partida, fez o terceiro gol do Fla em bonita tabela com Alecsandro, aos 19 minutos do segundo tempo. Depois, quase marcou outro, ao mandar tirambaço no travessão. O único porém foi a bobeada no gol da Cabofriense, aos 30 da segunda etapa, quando perdeu a disputa com Eberson. Mas o saldo foi bem positivo.
NOVO SUSTO
Mais uma vez o zagueiro rubro-negro deixou a torcida e o técnico Jayme de Almeida de cabelo em pé. O camisa 4 foi vítima de uma entrada bastante dura que quase o tirou da partida. Mas ele conseguiu voltar a campo, jogou até o fim e não é problema para quarta-feira, contra o Emelec.
GOL MAIS QUE PERDIDO
Alecsandro perdeu a chance de ouro de se isolar na artilharia do campeonato. E a bola desperdiçada foi bem no finzinho, aos 45 minutos do segundo tempo. O passe de Nixon foi na medida. O camisa 19 mandou por cobertura, mas a bola foi para fora. Quando perguntado pelo gol perdido, confessou que achava estar impedido no lance e que não bateu como deveria.
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