2/4/2014 16:13
Portuguesa admite acordo com a CBF: 'Aberta a conversar'
Questionado no 'Arena SporTV' se questão seria financeira, vice jurídico cita dificuldades econômicas do clube: 'Deixamos de receber R$ 30 milhões'
Após decidir entrar na Justiça comum contra o rebaixamento para a Série B no Campeonato Brasileiro, a diretoria da Portuguesa admite a possibilidade de um acordo com a CBF para resolver a disputa jurídica. Em entrevista ao "Arena SporTV" nesta quarta-feira, o vice-presidente jurídico da Lusa, Orlando Cordeiro de Barros, reclamou de prejuízos financeiros que o clube paulista sofreu ao não ser incluído na Série A e disse que a Portuguesa "está aberta a conversar e chegar a um bom termo".
- Esse imbróglio não interessa à Portuguesa, à CBF, à Fifa, a ninguém. A Portuguesa não tem o condão de atrapalhar o Campeonato Brasileiro, não é essa a finalidade e a Portuguesa tentou em todos os momentos, durante dois meses, que isso não ocorresse. O que não pode é a Portuguesa hoje estar na Série B com uma cota ínfima, com um problema financeiro enorme que herdamos da gestão passada, que não tem nada a ver com a CBF nem com a Fifa nem com a Federação (Paulista), mas que impacta seriamente os compromissos do clube. Foi dado um prejuízo grande ao clube, que passa por necessidades financeiras por conta desse imbróglio todo. No mínimo, as pessoas têm que sentar e ter o bom senso de conversar com a Portuguesa.
O dirigente considera que a punição aplicada ao clube - perda de quatro pontos pela escalação do meia Héverton, que estava suspenso do jogo contra o Grêmio, na última rodada - foi desproporcional. E que a Portuguesa não deseja "complicar o Campeonato Brasileiro".
- Vamos dizer em tese que a Portuguesa tenha errado administrativamente, que a lei federal não valha para alguns. Mas há uma culpa concorrente tanto da Portuguesa como da CBF. Acho que o bom senso e a conciliação está aberta desde o primeiro momento, o que não se pode querer é asfixiar a Portuguesa por algo pelo qual ela não merece ser punida. A gravidade da pena imposta supera em muito aquilo que ocorreu. Estou falando de um jogador que jogou por 12 minutos e 45 segundos. Jogador que não era titular. A razoabilidade nesse quesito deveria prevalecer. A Portuguesa está aberta a conversar e chegar a um bom termo. Não queremos complicar o Campeonato Brasileiro, queremos o que é nosso de direito. Nada mais do que isso.
Diante dos questionamentos dos comentaristas Alberto Helena Júnior e Marco Antônio Rodrigues se o clube desejaria um acordo financeiro, Cordeiro de Barros respondeu citando as dificuldades econômicas enfrentadas pela Lusa e dizendo que as partes poderia "conversar em um nível transparente", usando "o bom senso".
- A Portuguesa deixou de cara de receber R$ 30 milhões. Como você faz frente a funcionários, impostos, encargos e passivos da gestão passada de R$ 18 milhões? Isso é uma covardia o que fizeram com a Portuguesa. Se há culpa da Portuguesa, há uma culpa também muito grande da CBF. Portanto a gente poderia conversar num nível transparente, objetivo, sem nada escuso, se nada escondido, usando o bom senso e a razão. Infelizmente isso não é feito.
8657 visitas - Fonte: Sportv
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