7/4/2014 17:52
Noriega relaciona preço e qualidade com baixos públicos nos estádios
Além destes fatores, comentarista aponta um protesto da torcida contra a fórmula do Carioca como um dos motivos para a frequência reduzida
A média de público nas finais dos estaduais pelo Brasil, no último domingo, trouxe preocupação pela baixa frequência de torcedores. A maior foi a do triunfo do Bahia sobre o Vitória por 2 a 0, na Fonte Nova, que contou com pouco mais de 32 mil pagantes. Como comparação, a menor foi no duelo que terminou em 0 a 0 entre Atlético-GO e Goiás , que teve cerca de 4 mil torcedores no Serra Dourada. Para o jornalista Maurício Noriega, o nível técnico das partidas e o preço influenciam na lotação dos estádios.
- É combinação do preço com a qualidade do espetáculo. O preço é alto para a média e o espetáculo que se apresenta não está à altura desse preço - disse o comentarista no "Arena SporTV".
Dos casos analisados, o Campeonato Carioca é o que chama mais atenção. Conhecido como Clássico dos Milhões, o jogo entre Vasco e Flamengo levou pouco menos de 21 mil pessoas ao Maracanã, sendo o quinto pior público do domingo. Critério defendido por Noriega, o preço médio do ingresso para o duelo no Rio, de R$ 63,50, foi o mais caro dos estaduais. Na Bahia, o valor ficou em R$ 33 e em São Paulo, que teve a segunda maior frequência na vitória do Ituano sobre o Santos (27 mil pessoas), foi de R$ 54. O jornalista acredita que além do custo, os lugares vazios representam um protesto dos torcedores vascaínos e flamenguistas.
- No caso do Rio, há um protesto contra a fórmula de disputa do campeonato. Tivemos jogos do Flamengo com 300 pessoas no estádio, aí é um alerta. De maneira geral, são raros os grandes os jogos.
E aí na média de público, se a gente for analisar, entra a questão da violência. Os clássicos são os puxadores de público e muita gente tem medo de ir aos clássicos porque sabe que ali a possibilidade de a imbecilidade se manifestar e espantar o bom torcedor é muito grande. É algo que precisa ser analisado com inteligência profissionalismo pelas pessoas que fazem futebol no Brasil - concluiu Noriega.
Nas outras finais, Londrina e Maringá levaram quase 27 mil pagantes (preço médio de R$ 32,50) ao Estádio do Café e Atlético-MG e Cruzeiro jogaram para cerca de 22 mil pessoas (R$ 31) no Independência. O jogo do Goiano, com o menor público, teve custo de R$ 30. O segundo e último confronto das decisões dos estaduais será no próximo domingo.
948 visitas - Fonte: Globoesporte
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