Por recursos para esportes olímpicos, Fla vota para se adequar à Lei Pelé

11/4/2014 16:31

Por recursos para esportes olímpicos, Fla vota para se adequar à Lei Pelé

Conselho analisa mudanças no estatuto para receber parte de verba federal para formação de atletas. Diretoria teme resultado negativo: 'Seria uma tragédia'

Por recursos para esportes olímpicos, Fla vota para se adequar à Lei Pelé
Os esportes olímpicos do Flamengo vivem um momento de decisão fora das quadras, ginásios e piscinas. Para manter seus projetos e iniciar outros, o clube busca ter acesso a parte de uma verba do governo federal, juntamente com outras instituições formadoras de atletas. Porém, antes, precisa se alinhar à Lei Pelé, o que depende de mudanças no estatuto rubro-negro, de acordo com a atual diretoria. Na próxima segunda-feira, dia 14, o Conselho Deliberativo decidirá a favor ou contra essas alterações. Entre as adequações estão medidas de transparência da gestão, representação dos atletas nos conselhos, autonomia do Conselho Fiscal e a garantia de que os sócios terão acesso à prestação de contas (confira no fim do texto). O vice-presidente de esportes olímpicos, Alexandre Póvoa, considera a aprovação das mudanças vital para as modalidades. Para ele, um resultado negativa coloca em risco todos os projetos. A oposição, no entanto, questiona.
- No começo da gestão, fomos obrigados a dar alguns passos para trás. Estamos voltando a andar para a frente. Isso interromperia nosso modelo. Seria (a não aprovação) uma tragédia para o esporte olímpico. Uma tragédia! - exclamou Póvoa.

No ano passado, o Flamengo optou por acabar com equipes profissionais de natação, judô e ginástica artística. Na época, os dirigentes rubro-negros alegaram que houve um déficit de R$ 14,5 milhões no departamento olímpico em 2012 e que o custo das duas equipes juntas chegava a R$ 2 milhões por ano. Nomes como Cesar Cielo, Jade Barbosa e Diego e Daniele Hypolito foram dispensados.

Há três anos, o Congresso Nacional aprovou uma lei que destina 0,5% das receitas de loterias esportivas para os clubes formadores de atletas olímpicos. A quantia é de cerca de R$ 35 milhões ao ano. Por conta de valores acumulados, o montante dividido pelas instituições pode chegar a R$ 130 milhões. Além da adequação do estatuto, outra exigência para obter esses recursos são as Certidões Negativas de Débito (CNDs), que o Flamengo já conseguiu no ano passado.

Questões políticas internas se confundem com a votação proposta para segunda-feira. Enquanto a diretoria tenta aprovar ajustes pontuais, circula pela Gávea uma discussão maior, que envolve uma reforma geral do estatuto do clube. E a mudança envolvendo o alinhamento à Lei Pelé acabou ''caindo'' no meio desse turbilhão. Questionada, a diretoria diz que a votação imediata é apenas uma adaptação necessária às regras estipuladas em Brasília.

- Essa outra discussão não é de agora. É para novembro, dezembro... fim do ano. Mas, como a situação está muito quente, acabam querendo achar pelo em ovo - disse o vice de esportes olímpicos.

Alguns pontos estão gerando discussão no clube, como a emenda de número 4. Para a oposição, a nova norma impediria o Conselho Deliberativo de ter acesso aos contratos com cláusula de confidencialidade. Uma outra questão necessária é a garantia da representação dos atletas em órgãos e conselhos técnicos da categoria.

- Tem uma armadilha. A emenda 4 fala de contratos de confidencialidade. Eles querem que todos os contratos sejam confidenciais e esvaziam o Conselho Deliberativo. A lei diz que isso é uma prerrogativa, pode ter ou não - declarou Gonçalo Veronese, membro da oposição e do Conselho Fiscal do Clube.
A diretoria, no entanto, tem outra versão para a questão e afirma que a adequação do estatuto não mudará o cenário atual do clube, já que os contratos de maior importância têm a cláusula confidencial.

- Vem sendo muito falada a questão dos contratos. A lei fala que os contratos garantem a todos os associados e filiados os documentos e contas publicados na íntegra. Com exceção dos que contam com cláusula de confidencialidade. Só o Conselho Fiscal teria o direito. E o Conselho está ali para isso. Hoje já é assim. Os principais contratos têm essa cláusula - argumentou Póvoa.

1019 visitas - Fonte: Globoesporte


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