OFF - Outros Robinhos: quem virou figurinha em álbum, mas não foi à Copa

9/5/2014 08:55

OFF - Outros Robinhos: quem virou figurinha em álbum, mas não foi à Copa

OFF - Outros Robinhos: quem virou figurinha em álbum, mas não foi à Copa
Com a divulgação da lista de convocados para a Copa nesta quarta-feira, Robinho ganhou um "título" que certamente não desejava: foi o único jogador escolhido para virar figurinha no álbum do Mundial que não vai estar no grupo comandado por Luiz Felipe Scolari. E o atacante do Milan não foi o primeiro deste grupo. Desde 1962, outros jogadores que estamparam seus rostos nos livros ilustrados das Copas também não entraram em campo. Casos de Julinho Botelho, Dirceu Lopes, Carlos Alberto Torres, Ronaldinho Gaúcho e Adriano.

O primeiro álbum lançado no Brasil de Copa de Mundo foi em 1950, em que apenas os jogadores considerados titulares se tornaram cromos. Em 54, não houve uma coleção do tipo no país. Quatro anos depois, a conquista do título na Suécia gerou um pequeno álbum, com as figurinhas dos campeões mundiais.

As apostas de jogadores que iriam jogar os Mundiais começaram para valer em 1962, antes do Mundial do Chile. E os erros surgiram em larga escala. No álbum "Campeonato Mundial de Futbol 1962", da editora J.D. Campos, 30 jogadores brasileiros tiveram as imagens publicadas. E 11, um time inteiro, apareceram ali, mas não participaram da campanha do bicampeonato. Caso do trio De Sordi, Dino Sani e Oreco, campeões em 58 e que não foram chamados quatro anos depois. E também de Julinho Botelho, Waldir de Moraes, Bené (fotos acima), Aldemar, Germano, Chinezinho, Rildo e Calvet (fotos abaixo).


Para a Copa de 66, o treinador Vicente Feola chamou 47 jogadores para a fase de treinamentos, realizada em cidades de Minas (Lambari, Caxambu) e do Rio (Teresópolis e Três Rios). O que prejudicou os editores do álbum "Brasil na Copa do Mundo", que tiveram que produzir imagens de 43 atletas. Incluindo alguns com passagem reduzida na Seleção, como meia-esquerda Tales (Corinthians), o zagueiro Ditão (Flamengo) e os atacantes Célio (Vasco) e Parada (Bangu). E que não foram ao Mundial disputado na Inglaterra.

Em 70, a troca de treinador a três meses da Copa (Zagallo no lugar de João Saldanha) causou mudanças na Seleção. E afetou também o álbum "México 70". Dos 25 jogadores listados no livro ilustrado, cinco não integraram a Seleção do tri: o zagueiro Scala, o lateral Rildo, o atacante Toninho Guerreiro e os meias Dirceu Lopes (foto) e Zé Carlos. Uma omissão gerou polêmica: o goleiro Félix, titular de Zagallo, não teve a figurinha produzida na primeira versão do álbum. E foi incluído posteriormente. ocupando o lugar de Scala.



Presente no álbum de 70, mas ausente da convocação, Dirceu Lopes (à esquerda na foto) conquistou o "bicampeonato" quatro anos depois. No "Copa 74", da editora Sadira, o jogador do Cruzeiro voltou a virar figurinha, mas novamente não foi lembrado por Zagallo. O índice de erros de convocados do álbum foi alto. Dos 25 jogadores relacionados, nove não integram o grupo final da Seleção: Félix, Carlos Alberto Torres, Clodoaldo (cortado por lesão na Europa), Zequinha, Carbone, Éneas, Ramon (à direita, na foto) e Wendell, além de Dirceu Lopes.




Já o "Campeonato Mundial de Futebol - Argentina 78", editado em Portugal e que garantia em sua capa ser o "álbum oficial", o índice de acerto também foi baixo. Dos 14 atletas do Brasil, só nove foram realmente convocados pelo treinador Cláudio Coutinho. Luiz Pereira, Marinho Chagas, Zé Maria, Paulo César Caju e Valdomiro, que disputaram o Mundial de 74, mas não o de 78, foram retratados na publicação portuguesa. Marinho Chagas também teve o nome grafado de como F. Marinho (Francisco Marinho).

No famoso álbum "Ping Pong" da Copa de 82, em que as figurinhas vinham em chicletes, o Brasil ganhou página dupla, com 27 jogadores. Com cinco que não foram à Espanha: o lateral-direito Perivaldo, os meias Rocha e Pita, e os atacantes Reinaldo e Mário Sérgio.



Em 1990, começou a Era dos álbuns da Panini no Brasil. Com publicação no estilo atual, com descrições em vários idiomas. E dos 17 jogadores, apenas um não atuou na Itália: o zagueiro Mozer, cortado por lesão.

Em 94, outro problema médico afetou a lista de atletas brasileiros no álbum da Copa. O zagueiro Ricardo Gomes saiu no livro ilustrado, mas também ficou ausente por lesão. Mas dois outros jogadores que a editora apostou que iriam ao Mundial não foram chamados por Carlos Alberto Parreira: o meia Palhinha (foto) e o atacante Evair. Os outros 15 que viraram figurinhas ganharam o tetra nos Estados Unidos.

Quatro anos depois, o 'erro' do álbum foi o lateral-direito Zé Maria. Em 2002, a 'falha' da publicação também foi na defesa brasileira. O zagueiro Juan virou figurinha. Mas como Robinho agora, não entrou na lista de Felipão.



Em 2006, os cromos do volante Renato e do meia-atacante Júlio Baptista foram para as bancas. Mas os dois não foram para a Alemanha.

E no último Mundial, o álbum teve um índice maior de apostas erradas do que o deste ano. Três jogadores viraram figurinhas não jogaram na África do Sul: André Santos, Ronaldinho Gaúcho e Adriano.

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