Marquinhos completou cem jogos com a camisa do Flamengo na vitória diante de Mogi por 88 a 82, pela primeira partida da semifinal do NBB. De quebra, o ala foi o cestinha do duelo ao anotar 24 pontos (Foto: Guilherme Peixinho)
A vitória sobre Mogi por 88 a 82 pelo primeiro jogo da semifinal do NBB 6, na noite desta segunda-feira, no Ginásio do Tijuca teve sabor triplicado para o ala Marquinhos. Além do 1 a 0 na série melhor de cinco, o jogador foi o cestinha do duelo com 24 pontos, sendo 22 deles na etapa final, e justamente em sua centésima aparição com o uniforme rubro-negro. No clube há duas temporadas, o camisa 11 não escondeu sua felicidade com a marca que desconhecia e fez questão de exaltar as qualidades e o equilíbrio do elenco de José Neto.
- Estou feliz pela vitória e mais ainda por chegar a este número de 100 jogos. Não sabia, mas espero que venham mais. Gosto daqui e de estar aqui. Foi um jogo difícil, mas nosso time dominou a partida e tivemos um volume muito bom. Cada um fez a sua parte e todos foram muito bem. Nosso time é muito forte - elogiou o ala, que ainda terá mais um ano de contrato com o clube ao término desta temporada.
Diferentemente do que o time do Flamengo está acostumado a enfrentar neste NBB, o Mogi é uma equipe que gosta de jogar de forma muito intensa, utilizando o vigor fisico da maioria dos seus atletas. Com mais contato em quadra, a arbitragem marcou 49 faltas, número acima da média do basquete. O MVP da edição passada garante que o jeito de atuar do adversário está bem estudado por todos no elenco.
- A gente sabia que o time deles joga muito físico e viemos preparados para esta série. Todos os jogadores estão prontos para romper o bloqueio e disputar o rebotes, que é a chave para conseguirmos a vaga à final - analisou.
Adotando a marcação por zona em alguns momentos da partida, o Mogi criou problemas para os rubro-negros penetrarem no seu garrafão, o que ficou constatado na pontuação dos pivôs Olivinha e Jerome Meyinsse, que anotaram sete pontos cada, ficando abaixo de suas respectivas médias (12.95 e 11.86). Por conta deste fator, os comandados de José Neto se viram obrigados a tentar mais chutes da linha dos três pontos. Mesmo com um percentual de acerto de 33,3%, o atual campeão brasileiro converteu 11 bolas, que entraram nos momentos mais difíceis do jogo.
- Essa é uma das nossas forças no campeonato, jogadores que têm bons aproveitamentos na linha de três. Em um determinado momento da partida, eles marcaram zona e isso dificultou nossa vida, mas, a partir do momento em que colocamos os jogadores em uma boa posição de chute, como no meu caso, no do Nicolás e no do Marcelo e no local que temos bons aproveitamentos, as coisas melhoraram. Neste jogo, a bola de três caiu no momento que tinha que cair. Tomara que se repita na quarta e no sábado - completou.
Laprovittola bate um dos 27 lances livres que o Fla teve em toda a partida. Foram 49 faltas no total (Foto: Fabio Leme)
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