16/2/2013 10:03
Ramires foi o maior acerto da minha carreira de treinador, lembra Dorival
Técnico afirma que jogador seria dispensado do Cruzeiro, mas acabou se destacando em 15 minutos de seu primeiro treino na Toca da Raposa
Em 2007, logo depois de perder a final do Campeonato Paulista, no comando do São Caetano para o Santos, o técnico Dorival Júnior assumiu o Cruzeiro, que tinha perdido a final do Mineiro para o Atlético-MG. Em menos de uma semana, o time celeste estrearia no Brasileirão, contra o Fluminense, no Maracanã. Logo em seu primeiro treino na Toca da Raposa, um jogador chamou a sua atenção: o volante Ramires. E, para o técnico Dorival Júnior, apostar no meio-campista foi o maior acerto de sua carreira.
- O Ramires estava para ser liberado, emprestado ou devolvido ao Joinville. Foi a maior tacada da minha carreira, pelo imediatismo. Eu estava chegando do São Caetano e pedi para o Emerson Ávila (que era o técnico interino) escalar duas equipes. O Ramires estava no segundo time. Com 15 minutos de treino, eu chamei o Ivan (Izzo, seu auxiliar) e falei: "Aquele 'rapazinho' vai mudar a equipe". Mas o técnico não descobre o jogador, só dá a oportunidade para o jogador aparecer. Nós tivemos a felicidade de observar o Ramires e, felizmente, deu certo - disse o técnico, no "Redação SporTV".
Dorival Júnior comandou o Cruzeiro durante todo o Brasileirão de 2007. Terminou na quinta posição, conquistando uma vaga na Taça Libertadores. No entanto, Adílson Baptista foi o treinador na temporada seguinte. Hoje no Flamengo, Dorival acredita que observar as categorias de base é obrigação de todos os treinadores.
- O trabalho do treinador é fazer com que o clube gaste o mínimo possível para montar o elenco. Desde o Figueirense, meu primeiro trabalho como técnico, foi assim. Tivemos o Felipe Luis e o André Santos. Depois, coincidentemente, os dois foram para a seleção brasileira no mesmo instante (em 2009). Eu sempre procuro a base, porque são jogadores que têm mais "apetite", mais identificação com o clube.
No entanto, na sua opinião, os clubes estão encontrando dificuldades para manter suas revelações em seus elencos principais.
- Hoje o empresário manda no atleta. A lei não permite o clube fazer um contrato maior que três anos. Quando o garoto desponta, o contrato está quase acabando. Aí, começam as propostas, e o clube formador não tem como fazer um vínculo maior. É um erro na legislação que está penalizando os clubes.
2601 visitas - Fonte: Globo Esporte
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