2/6/2014 16:17
[COPA 2014]"Marinho foi uma referência para todos daquela época", diz Júnior
Sucessor da "Bruxa" na seleção brasileira, ídolo do Flamengo recorda com emoção dos encontros que teve com Marinho Chagas e lembra que os dois eram destros
"Marinho foi um ícone do futebol brasileiro e deve ser referenciado como um craque". Rival dentro das quatro linhas, o ex-lateral-esquerdo da Copa do Mundo de 1982, Júnior, lamentou a morte do amigo Marinho Chagas, ocorrida na madrugada de domingo.
Os dois foram adversários na década de 1970, quando Júnior integrou o grande time do Flamengo, que contava ainda com Adílio, Andrade e Zico, enquanto Marinho vestiu as camisas de Botafogo, entre 1972 e 1976, e Fluminense, entre 1977 e 1978.
O ex-jogador ressalta que, apesar das dificuldades vividas por Marinho Chagas após deixar o futebol, as lembranças da "Bruxa" dentro do gramado servem para inspirar os mais novos.
- O sentimento é de uma perda muito grande. Ele era uma grande estrela. Tinha um futebol muito elegante e esbanjava simpatia. Eu soube ontem (domingo) e fiquei bastante abalado. Comentei com uns amigos que tive o privilégio de vê-lo jogando. Marinho foi uma referência para todos nós daquela época. Eu tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Marinho foi e é uma das referências para todos os jogadores do país - disse Júnior, por telefone.
Atual comentarista de futebol da Rede Globo, Júnior recorda com carinho dos encontros que teve com Marinho Chagas no Maracanã e brinca com um fato curioso: mesmo atuando na lateral esquerda, os dois não eram canhotos.
- As lembranças dos confrontos contra ele são várias. Enquanto jogava pelo Flamengo, Marinho estava no Botafogo, depois no Fluminense. Foram jogos muito bons e com a curiosidade de que os dois eram destros, mesmo atuando pela lateral esquerda - comenta.
Em 1982, Marinho Chagas tinha 30 anos e havia sido campeão paulista pelo São Paulo na temporada anterior, sendo um dos destaques da campanha.
O potiguar não escondia a frustração por ter sido preterido por Telê Santana, então treinador da Seleção Brasileira, que convocou Pedrinho, que havia trocado o Palmeiras pelo Vasco. Júnior conta que seria uma responsabilidade e um prazer dividir o posto de lateral-esquerdo da seleção ao lado de Marinho Chagas.
- Seria um prazer enorme dividir uma vaga de lateral-esquerdo com Marinho Chagas. Ele demonstrou muita habilidade na Copa do Mundo de 1974, tanto que foi eleito o melhor jogador na posição daquele Mundial - recorda.
Sobre uma comparação de quem foi o melhor lateral-esquerdo da seleção brasileira, Júnior afirma que Marinho Chagas é um "ícone" do futebol nacional e não haverá outro jogador com a sua habilidade.
- Essas comparações não existem. Ele foi um ícone do futebol brasileiro e deve ser referenciado como um craque - finalizou.
1386 visitas - Fonte: Globoesporte
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