Thomás jogou com a camisa 10 no Siena
(Foto: Reprodução / Site Oficial do Siena)
Thomás tem apenas 21 anos, mas já viveu os altos e baixos que o futebol reserva. Saiu da base e com apenas 18 anos foi titular do Flamengo ao lado de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, em 2011. Duas temporadas depois, quando já poderia ter se tornado uma realidade no clube, foi 'rebaixado' para o time de juniores e disputou o Carioca da categoria. Depois, um empréstimo ao Siena, da Itália, para jogar a Segunda Divisão do país, deu um novo gás. Ele foi para o Velho Continente, e agora está de volta ao Brasil cheio de vontade. Desembarcou no Rio de Janeiro na quarta-feira e não vê a hora de retornar ao time de coração. O contrato com a equipe italiana se encerra no dia 30 de junho, porém ele espera que tudo se resolva logo e que possa se juntar ao elenco rubro-negro já no dia 16, data da reapresentação do grupo.
- Foi um período muito válido na Itália, cresci como profissional e pessoa. Conheci a Liga Italiana, competição difícil e muito bem jogada. É um outro método de trabalho, um futebol muito tático e de muita força. Eu tenho contrato até o fim desse mês com o Siena, e a princípio me apresento no dia 1º de julho ao Flamengo. Ainda não sei direito como vai ser, mas meu empresário conversou com o Ximenes (Felipe, diretor de futebol do Flamengo) e é para eu me reapresentar. Vamos conversar na semana que vem para saber como vai ser. Quanto antes eu estiver à disposição, melhor. Meu projeto é ficar no Flamengo - disse o meia, que tem vínculo com o time da Gávea até 2017.
Thomás está no Rio e quer se reapresentar com o elenco do Flamengo (Foto: Reprodução / Site Oficial do Siena)
Ele reconhece que não é fácil manter as atuações de alto nível para jovens que acabam de subir para os profissionais. Em nova fase, Thomás acredita que amadureceu e garante que vai brigar voltar as boas atuações que gerou uma expectativa grande pela torcida. Na Itália, participou da boa campanha do Siena na Série B, mas uma punição tirou oito pontos da equipe, saindo da terceira para a nona colocação. Na Copa da Itália, o time chegou nas quartas de final e foi eliminado para a Fiorentina.
- Quando subi no Flamengo, fui muito bem e vivi uma fase muito boa. Ficamos em quarto no Brasileiro, jogamos Libertadores, depois caí e o time também. Oscilei bastante entre o time titular e o reserva. Não tive a sequência que esperava. É normal, era muito jovem, hoje em dia estou bem mais preparado, capacitado, e essa experiência foi muito importante. Joguei 13 jogos na Itália, mas uma lesão me atrapalhou. Terminamos em terceiro lugar geral, mas perdemos os pontos e nos prejudicou. Também foi importante a Copa Itália, fomos muito bem - conta.
Thomás com a mãe Denise na volta ao Brasil (Foto: Arquivo Pessoal)
Não é só Thomás que encontrou dificuldades para engrenar no clube. Outros jogadores oriundos das divisões inferiores também conviveram com as boas atuações, o ostracismo e até empréstimo para outros clubes. Exemplos disso são Adryan, que está emprestado ao Cagliari-ITA, Negueba, que passou um período no São Paulo, e Muralha, na Portuguesa. Os dois últimos estão de volta. O apoiador acredita que essa geração ainda pode dar muita alegria para a torcida.
- Tem bastante jovens no profissional. Às vezes nos emprestam para ganhar experiência. Vejo isso como uma coisa boa. Essa geração que subiu é boa, muitos podem não estar jogando, mas acho que vai dar muito fruto ainda para o Flamengo - analisa.
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