Possível, sim. Provável, não. Depende de Neymar

9/6/2014 08:04

Possível, sim. Provável, não. Depende de Neymar

Possível, sim. Provável, não. Depende de Neymar
Está chegando a hora. Faltam apenas quatro dias para o o jogo de abertura da Copa entre a seleção brasileira e a Croácia, no vergonhosamente inacabado Itaquerão, o estádio que o ex-presidente Lula, quando no poder, fez questão de viabilizar para o o clube de seu coração, o Corinthians (embora os empréstimos do BNDES e outros incentivos dados ainda vão custar, no futuro, uma fortuna aos cofres do clube).



Política à parte, o que todos querem saber agora é o seguinte: estamos mesmo com uma mão na taça, como disse o outro dia o coordenador técnico Parreira? E temos a obrigação de ganhar, como sustenta sempre o treinador Scolari?



Não concordo com nenhuma das duas afirmações, embora acredite que seja possível, sim, que o Brasil levante o seu sexto caneco e exorcize, enfim, o velho fantasma de 50. É possível, mas não é certo. Nem sequer provável. O que é bem diferente.



Existem pelo menos três outras seleções tão favoritas quanto o Brasil (Alemanha, Espanha e Argentina) e, a menos que zebras galopem à solta no Mundial, o caminho brasileiro até à taça promete ser espinhoso, como já escrevi aqui. Temos boas possibilidades de encarar uma fieira de campeões mundiais até à final (espanhóis, italianos, alemães e argentinos).



Além disso, continuo a achar que os resultados da nossa equipe estão diretamente ligados às atuações de Neymar, seu craque maior.



Pode-se constatar isso com clareza, na passagem da era Mano para os novos tempos de Felipão. Sob o comando de Mano, Neymar era um jogador irregular e inseguro com a camisa verde e amarela. Exatamente como a equipe inteira, na época em que foi dirigida pelo atual treinador do Corinthians.



Com Felipão, o jovem moicano sofreu uma impressionante (e empolgante) metamorfose. Seja por causa da injeção de moral que significou receber do técnico a camisa 10, seja pela maior liberdade que passou a desfrutar em campo, ou até mesmo pela concretização de sua transferência para o Barcelona, o fato é que Neymar, enfim, desabrochou na seleção. E com ele cresceu de forma significativa o restante do time, a ponto de vencer, surpreendentemente, mas com inteira justiça, a Copa das Confederações.



De lá pra cá, a confiança numa nova conquista brasileira só aumentou. Mas os dois últimos amistosos realizados antes da estreia voltaram a evidenciar a importância e, mais que isso, a dependência que a seleção passou a ter do seu principal jogador.



É fato que o Panamá é bem mais fraco do que a Sérvia. Mas é inegável, também, que a maior diferença entre nosso desempenho nos dois jogos esteve exatamente na atuação de Neymar.



Quando ele brilhou, o selecionado brasileiro se iluminou; quando foi bem marcado e teve atuação opaca, o time brasileiro se apagou.



A preocupante conclusão é: se Neymar for capaz de desequilibrar diante de adversários mais fortes e marcações mais cerradas, podemos, sim, sonhar. Senão, a segunda Copa no Brasil pode acabar virando um novo pesadelo.

1434 visitas - Fonte: O Globo


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