Estrela da seleção brasileira, Neymar concedeu entrevista nesta quinta-feira e, além de bastante questionado sobre a condição física, mais uma vez foi alvo de perguntas sobre a pressão em cima dos jogadores e precisou dar explicações pela choradeira após a vitória sobre o Chile e classificação às quartas da Copa do Mundo.

O camisa 10 negou qualquer problema emocional e disse que o Brasil está pronto para encarar a Colômbia, sexta-feira, às 17h, no Castelão. O comentarista Marco Antônio Rodrigues gostou das declarações do jogador e fez uma comparação ao comentar o choro de Neymar e Cia.

- Vou relembrar uma seleção que não chorava nunca, a seleção de 2006 (eliminada nas quartas de final). Tinha um time formado, todo mundo rico, com melhores do mundo, Cafu, Roberto Carlos, Ronaldo, Adriano, era a seleção que chorava nunca e ria muito, na derrota, na vitória. Era superexperiente e não jogou nada. Futebol não é isso, futebol é jogar bola. É o que o Neymar falou - afirmou.

Em um aspecto, no entanto, o comentarista não concordou com o craque. Na entrevista, Neymar disse que não se sente sobrecarregado e dividiu as responsabilidades com os companheiros, mas Marco Antônio vê a Seleção dependente do jogador, especialmente porque outros atletas, que poderiam dividir esta carga com o craque, não estão rendendo da maneira que se imaginava.

- Se tivesse Hulk, Oscar, Fred jogando muito bem, a gente ficaria menos dependente dele. A gente só vê o time fluir, o ataque agredir, uma jogada individual com Neymar. Então, não tem jeito, a gente depende dele mesmo - disse.