Colocada pelo Flamengo como motivo da briga entre Clément Izard e Cacau Cotta, ex-diretor de Fla-Gávea, a irmã de um dos aliados de Patricia Amorim aparece em uma relação de funcionários que não efetuaram a marcação do ponto no período de 21/11 a 20/12, durante a gestão da ex-presidente.

A informação foi levantada por uma auditoria contratada por Amorim, ano passado, para apontar possíveis erros na área de recursos humanos do clube.

O nome de Ana Cláudia Cotta da Silva Monteiro, que ocupava o cargo de assistente administrativo nível 1 e foi demitida pela atual diretoria, inclusive, é destacado pelo responsável que analisou o relatório. Com uma seta e o sobrenome “Cotta” marcado, essa pessoa inseriu a sigla PA, de Patricia Amorim, e chamou a atenção de Cacau. No clube, a funcionária recebia R$ 1.348,31.

RECUOU?
Dois dias depois da saída de José Carlos Dias, o diretor do Fla-Gávea não tem cumprido apenas a recomendação da alta cúpula de não polemizar o assunto, como também procurou melhorar o trato com os funcionários.

Pessoas que trabalham no clube dizem que o comportamento de Clément mudou drasticamente após o atrito com Cheirinho, como é conhecido o vice que saiu. Eles apostam, agora, até quando o dirigente irá manter essa postura.

O fato de a diretoria ter bancado o diretor, por ora, não respingou na relação entre a Chapa Azul e o ex-presidente Márcio Braga. Isso porque, além de José Carlos Dias, Braga indicou o nome de Adalberto Ribeiro, que ocupa a vice-presidência de gabinete, cargo criado pela gestão que assumiu o clube este ano.

Após a renúncia de Cheirinho, Márcio Braga chegou a dizer que ficou sabendo do ocorrido por meio da imprensa e que até ontem não havia conseguido falar com o ex-vice de Fla-Gávea.

José Carlos Dias sempre esteve ao lado da Chapa Azul durante a eleição. O apoio foi selado no ano passado, após conversas com os atuais vice de futebol, Wallim Vasconcellos, e o vice de marketing, Luiz Eduardo Baptista.