1/3/2013 10:16
América recorre a parceria no futebol para não fazer da Série B sua rotina
Na luta para equiparar investimento com equipes apoiadas por prefeituras, clube rubro aposta na gestão compartilhada. Segundona começa no sábado
Destacada atrás de um dos gols do estádio de Edson Passos, acima das arquibancadas, a frase "América: unido vencerás" talvez nunca tenha sido tão representativa. Rebaixado para a Segunda Divisão do Carioca em 2011, o tradicional clube rubro está pronto para disputar a Série B pelo segundo ano consecutivo - algo inédito em sua história. A estreia é neste sábado, contra o Mesquita, em Edson Passos. Considerado outrora o quinto grande do Rio, o Diabo tem sete títulos do Carioca, uma terceira colocação no Brasileirão de 1986, além da taça do Torneio dos Campeões, em 1982, que lhe rendeu a alcunha de "Campeão dos Campeões". E para evitar que a Segundona se torne uma nova casa, como aconteceu com outras equipes da capital, a diretoria Diabo decidiu mudar a forma de gestão do departamento de futebol.
Uma das vítimas da crise financeira que vem assolando os clubes da cidade do Rio, o América teve em seu segundo rebaixamento (havia caído em 2008 e retornado logo em seguida) um motivo de grande preocupação para os torcedores. Esse mesmo fenômeno relegou muitas bandeiras tradicionais da capital fluminense ao ostracismo: o Bonsucesso, por exemplo, já ficou afastado da elite estadual por 18 anos (subiu em 2011, sendo rebaixado no ano seguinte). O São Cristóvão, hoje na Série C, já acumula 18 anos longe da elite. Trata-se do resultado do fortalecimento dos adversários, decorrente da aparição de times financiados por prefeituras do interior do estado.
- Para mim, nossos grandes concorrentes são o Goytacaz, que vem com o respaldo da prefeitura de Campos, e o Cabofriense, que vem com apoio do prefeito eleito. São as equipes que têm mais condição de obter êxito - aponta o presidente do América, Vinícius Cordeiro, ao tratar sobre os favoritos ao acesso à Série A (são duas vagas).
Para se ter ideia do domínio atual das equipes do interior, a primeira divisão neste ano conta com três times da capital (além dos quatro grandes), três da Baixada Fluminense e seis de fora da Região Metropolitana do estado. Desses, o Macaé é financiado majoritariamente pela prefeitura da cidade, enquanto Quissamã e Resende também recebem apoio. O Friburguense tinha financiamento do poder público até o início do ano, e o Duque de Caxias, time da Baixada, já recebeu apoio da prefeitura há alguns anos.
Para o mandatário americano, a solução para tentar sobreviver face ao investimento maior dos concorrentes tem que vir de um binômio: aposta nas categorias de base aliada à diversificação das fontes de recursos. Vinícius Cordeiro aponta os modelos de Madureira e Nova Iguaçu como bons exemplos para aproveitar a formação dos atletas técnica e financeiramente.
- Eu consegui caminhar em 2011 e 2012 porque consegui vender uma parcela dos direitos do Wellington Nem, que foi atleta nosso no infantil. Tivemos direitos econômicos em 2012 na venda do Michael Jackson para Xerém. É preciso apostar em artigos rentáveis - aposta.
1017 visitas - Fonte: Globo Esporte
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