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Revelado pelo Flamengo, o meia Vitor Saba precisou atravessar o mundo para se tornar camisa 10 de um time rubro-negro. Após boa passagem pelo Brescia, da Itália, o brasileiro, aos 24 anos, é um dos destaques do Western Sydney Wanderers, que disputa a Primeira Divisão do Campeonato Australiano e a Liga dos Campeões Asiática.
- Ainda estou no início da minha experiência na Austrália, mas já passei por muita coisa. Parece que estou no país há muito mais de três meses. Estou gostando de usar a 10 - conta o jogador.
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Uma das situações inusitadas pela qual passou Saba foi no jogo entre o Western Sydney Wanderers e o Guangzhou Evergrande, pelas quartas de final da Liga dos Campeões Asiática. O jogador contou que quase foi agredido por um italiano campeão mundial em 2006.
- Na partida de ida eu causei a expulsão de um jogador deles no último minuto do jogo. E o técnico Marcelo Lippi entrou em campo, deu início à uma confusão e quis até discutir e me agredir no vestiário após a partida. Tudo em italiano (risos) - lembra, com bom humor, Saba.
O Western Sydney Wanderers está na semifinal da competição asiática e a um passo da decisão. No jogo de ida contra o FC Seoul, da Coréia do Sul, empatou em 0 a 0 e joga por uma simples vitória em casa, no dia 1º de outubro, para se classificar. Caso conquiste o título da Liga dos Campeões, o Western Sydney disputará o Mundial Interclubes da Fifa no fim do ano.
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A camisa rubro-negra do Western Sydney faz Saba lembrar as suas origens no Flamengo. No Rubro-negro carioca, o garoto não teve muitas chances. Entrou em duas partidas em 2010, mas não conseguiu se firmar. Chegou a jogar de lateral-esquerdo. Sem oportunidades, Saba foi emprestado ao Vitória, mas também não se firmou e resolveu partir para a Europa.
- Realmente a camisa do Sydney é muito parecida com a do Flamengo. Sou rubro-negro desde sempre. Passei por momentos bons e ruins ali dentro. Mas se eu disser que o Flamengo não mexe mais comigo, estarei mentindo - afirmou Saba.
Vitor Saba, à esquerda, em sua época de Flamengo Foto: Site oficial do Flamengo
Por fim, o garoto, nascido e criado em Copacabana, afirmou não se arrepender de ter se transferido para um campeonato com pouca visibilidade no mundo do futebol.
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- A decisão de deixar o Brescia foi minha. Foi uma escolha de vida, não de futebol. Eu ainda tinha um ano de contrato a cumprir com o Brescia mas preferi abrir mão de salários e prêmios, para rescindir e vir morar e jogar na Australia, com um contrato ainda melhor do que eu tinha na Itália - finalizou.
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