Presidente Alexandre Kalil será o homem da palavra final e vai decidir aonde o Galo vai jogar (Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)

A classificação diante do Corinthians em um Mineirão cheio foi crucial não só para manter o Atlético-MG vivo na Copa do Brasil, mas fez com que o time mineiro voltasse a pensar na possibilidade de levar mais uma partida para o Gigante da Pampulha. Isso porque a renda de mais de R$1 milhão na última quarta serviu para pagar o salário atrasado aos jogadores, além das premiações referentes ao título da Recopa Sul-Americana. Desta forma, mesmo adepto do Independência, Alexandre Kalil poderá novamente mandar o jogo para o Mineirão, o que será estudado a partir desta segunda-feira.

Apesar dos prêmios agora pagos aos jogadores, o Atlético-MG ainda deve aos seus atletas as premiações por conta do título da Libertadores de 2013 e outros cerca de três meses de direito de imagem. Uma nova partida com o Mineirão cheio poderá pesar para que o clube mande a partida contra o Flamengo para ao Gigante da Pampulha. O clube já consultou a Minas Arena, administradora do Mineirão, para uma possível reserva do estádio no confronto contra os cariocas.

O duelo de ida pela Copa do Brasil será realizado no Maracanã, dia 29. A volta está marcada para o dia 5 de novembro, ainda com local indefinido. A tendência é de que o clube aumente o valor dos ingressos geralmente adotados, por se tratar de uma semifinal, mas que conte até com o dobro de torcedores que o estádio Independência pode comportar. Vale lembrar que na final da Recopa Sul-Americana contra o Lanús, mais de 50 mil torcedores compareceram ao Mineirão, gerando uma renda de mais de R$5 milhões.