5/3/2013 19:48
“Goleiro de si mesmo”, Bruno chora e seu depoimento fica para quarta
Sob os rumores de que Bruno confessaria sua participação no crime, o segundo dia do julgamento do caso Eliza Samudio foi agitado no Fórum de Contagem-MG. Pela manhã, a prima do goleiro chegou a chorar no plenário quando abraçou o réu, após prestar depoimento. A situação do ex-jogador do Flamengo, no entanto, ficou mais complicada quando uma ex-namorada de Luiz Henrique Ferreira Romão, o “Macarrão”, afirmou que Bruno teria dado a ordem para seu fiel companheiro executar o crime.
Durante o segundo dia, após os depoimentos das testemunhas, uma série de reportagens feitas sobre o caso foi exibida no plenário do julgamento em Contagem. Desta vez, coube ao goleiro Bruno não segurar as lágrimas enquanto assistia aos acontecimentos que envolveram seu nome desde junho de 2010.
No início do dia, ainda havia a expectativa para o depoimento do ex-jogador nesta terça-feira, o que deve ficar para quarta. Com o passar do tempo, a hipótese de que Bruno confessaria sua participação ganhou força. O advogado Tiago Lenoir, no entanto, afirmou que este tipo de depoimento seria surpreendente até mesmo para a defesa, mas não deixou de ressaltar que seria uma “declaração bombástica”.
Tiago Leonir também aproveitou a relação de Bruno com o futebol para metaforizar a missão do réu diante do júri. O advogado voltou a afirmar que o ex-jogador não cometeu nenhum crime e que precisa ser goleiro de si mesmo durante o julgamento na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O choro da prima- Criticada pela mãe de Eliza, Célia Aparecida Rosa Sales apareceu no plenário como testemunha de defesa da ex-mulher do jogador, Dayanne Rodrigues, mas não se conteve ao abraçar o goleiro. Terceira testemunha a prestar depoimento nesta terça-feira, Célia deixou o plenário chorando, antes das 13h.
A ordem de Bruno – O principal depoimento desta quarta-feira, em relação à participação do goleiro, foi dado pela ex-namorada de “Macarrão”. Andreia Rodrigues Silva estava acompanhada do assistente de acusação José Arteiro e revelou: “O Macarrão me contou que a ordem partiu de Bruno”. A testemunha também ressaltou a relação entre os dois citados, com quem ela tinha mais contato. “Quem manda é o Bruno, quem obedece é o Macarrão”, destacou Andreia, deixando evidente a submissão de seu ex-parceiro.
Goleiro de si mesmo – Ciente da repercussão do depoimento do goleiro, seu advogado afirmou que “será um depoimento bombástico”. Ao destacar que o réu não arquitetou nenhum plano que resultou na morte de Eliza Samudio, Tiago Lenoir afirmou que toda verdade será revelada. “Ele vai dizer o que teria ouvido e o que teria visto. Ele sabe de muita coisa. Ele é o Bruno. Ele é, em tese, o patrão. Ele é, em tese, quem tinha o dinheiro. Era ele quem sustentava aquele povo todo, então dizer que ele não sabia de nada seria ingenuidade”. Durante a quarta-feira, aumentaram os rumores de que haveria uma confissão da participação de Bruno no crime, mas a defesa alegou que isso não deve acontecer. “Se ele confessar será uma surpresa para nós”, destacou Tiago Leonir. Ainda sobre o ex-jogador do Flamengo, o advogado usou sua profissão para explicar como ele deve se comportar no plenário. “Ele foi goleiro da nação rubro-negra, do Atlético-MG. O Bruno tem que ser goleiro dele mesmo. Ele foi goleiro de pelo menos nove famílias”.
1263 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva
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