A um jogo do fim da temporada, a atenção no departamento de futebol do Flamengo está praticamente toda fora de campo. Nesta semana, ainda antes do último jogo, diante do Grêmio, domingo, em Porto Alegre, a diretoria espera acertar as situações dos jogadores que têm o contrato encerrado no fim do ano. Um deles em especial, o lateral-direito Léo Moura.

Aos 36 anos, Léo tinha renovação praticamente garantida, mas a sua permanência ainda é incerta. Há uma discussão interna entre dirigentes da cúpula sobre a presença do jogador em 2015. A relação custo-benefício está sendo analisada. Neste quesito reside um problema: parte de dirigentes vê possibilidade de problema jurídico caso o atleta renove por um salário inferior ao praticado no acordo atual.

Há dez temporadas no clube, Léo é capitão da equipe e foi muito utilizado em 2014. Seu reserva imediato, Léo, não transmitiu confiança ao passar maior parte da temporada no departamento médico e com atuações poucos convincentes. Houve um início de conversa para que o camisa 2 continue, mas nada conclusivo. A expectativa é que haja uma definição ainda nesta semana para acertar os ponteiros com a investida do clube no mercado.

O mapeamento de opções continua, mas o entrave, como sempre, é financeiro. Lucas Pratto, atacante do Vélez, da Argentina, foi sondado, mas os valor necessário para fechar a negociação, em torno de cinco milhões de euros, torna praticamente inviável o negócio sem a participação de parceiros. O clima não é de otimismo em relação ao atacante de 26 anos, que confirmou neste fim de semana a saída do futebol argentino e vem sendo oferecido a grandes clubes brasileiros.

Fora de campo também há expectativa sobre a continuidade do diretor executivo de futebol, Felipe Ximenes. Rodrigo Caetano, recém-saído do Vasco, é sonho antigo da diretoria e passou a ser grande sombra a Ximenes. Se 2014 está selado, o 2015 rubro-negro ainda é um oceano de dúvidas.