Zico e Robinho, duas gerações de estrelas (Foto: Wagner Meier/ LANCE!Press)

Neste sábado, na 11ª edição do Jogo das Estrelas, o público presente ao Maracanã teve a oportunidade de ter ao menos uma noção do que foi ver o Galinho e outros craques atuando naquele gramado sagrado no passado. Na arquibancada, muitos jovens com o nome de Arthur, não por coincidência, mas em homenagem ao ídolo rubro-negro, ouviam histórias de seus pais e avós sobre o passado. O placar do Maracanã em um estilo retrô, com a mesma fonte de letra usada entre os anos 1970 e 1990, apontava derrota do time dos Amigos do Zico por 10 a 9 no apito final.

Mas isso não incomodou ninguém no Maraca. E a Charanga do Flamengo só aumentou a nostalgia.

Com o começo da partida, os gols foram saindo pouco a pouco. Os tentos de Léo Moura e Petkovic foram bastante festejados. Assim como as jogadas do Maestro Júnior e do ex-lateral Leonardo. Mas todos esperavam mesmo um gol de Zico. Até sair o gol, Juninho Pernambucano, Seedorf e Renato Gaúcho, vaiados antes da partida por serem ídolos de clubes rivais, fizeram algumas graças e arrancaram aplausos.

Torcida do Flamengo mostra por que o Maraca é a casa do... Zico! (Foto: Wagner Meier/Agelance)

Com aproximadamente meia hora de jogo, o esperado por todos aconteceu. Robinho serviu Renato Gaúcho, que dominou e lançou na direita para Zico. O Galinho dominou e bateu cruzado, no fundo da rede do estádio em que fez isso 333 vezes na carreira e é o maior artilheiro até hoje.

Na hora do gol, com certeza passou um filme na cabeça de todos que o viram jogar. E nos mais jovens, o pensamento foi de poder contar que viu um gol do Zico no Maracanã.

Depois de marcar o dele, o Galinho ainda teve outras grandes oportunidades. Porém, como bom anfitrião, preferiu servir seus convidados e comemorar junto com eles.

Festa inesquecível no Maracanã, com Zico e convidados (Foto: Wagner Meier/Agelance)

O placar da festa terminou com derrota para o time dos amigos de Zico: 10 a 9 para as estrelas do futebol. Porém, isso foi o que menos importou ao público de mais de 50 mil pessoas, que só festejaram.

Mais duro do que não ter visto Zico jogar deve ter sido ver o craque pendurar as chuteiras. Todo ano ele diz foi o último, mas sempre acaba jogando. Que ainda jogue muito!