Eduardo da Silva comemora um de seus gols com a camisa do Fla (Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem)
Eduardo da Silva chegou praticamente como um desconhecido ao Flamengo. Assim, naturalmente, cercado de desconfiança – some às poucas informações a respeito do futebol dele o fato de ter se declarado vascaíno na infância. Uma fratura exposta na perna direita, sofrida em 2008, o fez perder espaço na Inglaterra, onde destacou-se com a camisa do Arsenal.
Depois de quatro temporadas na vitrine, voltou ao ostracismo quando se transferiu para o Shakhtar Donetsk. Com a camisa rubro-negra, Eduardo deixou tudo isso para trás, venceu e foi peça-chave na guerra à "confusão" declarada por Vanderlei Luxemburgo. Apesar de apresentado certa irregularidade já na reta final da temporada, o croata termina o ano com saldo positivo.
Eduardo da Silva, antes de jogar no Brasil, nunca escondeu que era Vasco quando pequeno. Logo ao desembarcar no Rio para assinar com o Flamengo procurou minimizar o fato.
– Estou feliz como a minha mãe por esse acerto. Esse negócio de Vasco era coisa de infância. Saí muito cedo para a Europa e sou profissional. Estou muito feliz por voltar ao Brasil. Como disse, jogar no Flamengo é uma oportunidade única.
Dois dias depois de seu primeiro gol, contra o Sport, tornou a tentar se desvincular do rival.
– Fui vascaíno, mas não era fanático. Na verdade, acho que toda criança nasce flamenguista. Com o passar do tempo, vai crescendo e acontece alguma coisa que a deixa com raiva e troca de clube só para provocar alguém e ser diferente dos outros.
Eduardo foi presenteado pelo Vasco durante a Copa, que disputou pela Croácia (Foto: Divulgação / Site Oficial do Vasco)
Eduardo da Silva balançou a rede pela primeira vez com a camisa rubro-negra logo em seu segundo jogo. Entrou na etapa final e marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Sport. O Flamengo ostentou invencibilidade de cinco partidas, e ele foi decisivo também contra Criciúma e Atlético-MG.
Eduardo seguia em alta com a torcida após gols contra Fluminense, Bahia e Coritiba. O último, aliás, foi o terceiro da vitória por 3 a 0, responsável por levar o jogo para os pênaltis. Porém, um lance de displicência contra o Figueirense quase custou a vitória, mas Nixon salvou o time nos acréscimos.
Mais grave foi o passe de calcanhar que resultou no segundo gol do Galo na partida de volta entre os clubes pela semifinal da Copa do Brasil. O preciosismo deu o contra-ataque para o rival, que aproveitou e fechou o placar em 4 a 1.
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