5/1/2015 18:20
EXCLUSIVO: Após romper com o Fluminense, Unimed pode estampar camisa do Mengão
A queda de braço entre Fluminense e Unimed não tem data para acabar. Enquanto o presidente da ex-patrocinadora do clube, Celso Barros, quer vender Darío Conca para se livrar do alto valor que paga pela imagem do jogador, o clube nãoaceita sequer conversar sobre a possibilidade. Em entrevista exclusiva à Rádio Globo, Celso Barros não poupou críticas a Peter Siemsen, presidente do tricolor, debochou do novo parceiro do clube, segundo ele uma “empresa de matte cujo o presidente é flamenguista”, e admitiu que pode estampar a marca da Unimed na camisa do Flamengo, caso seja necessário.
“Na realidade fui informado pelo Mário Bittencourt (vice de futebol do Flu) que o clube recebeu uma proposta pelo Darío Conca, não repassou valores, mas disse que negou a proposta veementemente. Quando eu falei em sair do Fluminense não passava pela nossa cabeça nenhuma exposição da marca em outro clube, mas evidentemente diante dessa situação que estamos vivendo, vamos avaliar com mais carinho se aparecer alguma situação que interesse ao clube, a empresa e ao atleta. Mas, neste momento ainda não existe nada em relação a isso”, afirmou o presidente da Unimed.
Celso Barros criticou o fato de se criar um drama caso aceite estampar a marca em outro clube. Provocando a diretoria do clube e também seu novo patrocinador, a Viton 44, a qual chama por “matte”, ele cita o exemplo de Emerson Sheik que foi mandado embora após cantar música rubro-negra. Apesar disso, agora Peter Siemsen acerta parceria com uma empresa cujo o presidente torce para o Flamengo, o que para Celso, é no mínimo contraditório.
“Se o matte dele é bom, quem quiser que tome. Ele é Flamengo, como Sheik dizia que era, e parece que nem é. Ele cantou uma musiquinha lá, e o presidente Dr Peter e Dr Mário Bittencourt , mandaram o sujeito embora do clube, um cara que tinha sido fundamental na conquista do título em 2012 e ficou sem o atleta. Agora o Fluminense contrata um matte para ser patrocinadora, cujo o presidente é Flamengo. Eu não vejo nada demais nisso, mas agora por que o Celso barros, presidente da Unimed, tem que ficar arcando com jogadores que não são mais da empresa? Claro que o contrato existe para ser honrado, mas aí se cria um drama de que a única pessoa que não pode fazer isso é o Celso Barros, mas o presidente Peter pode contratar um rubro-negro que tem uma empresa de matte. Volto a dizer, não acho problema algum nisso, mas se olhar o custo que Unimed vai ter com a imagem desses jogadores, é maior que o matte vai pagar em patrocínio. Não foi nenhuma decisão precipitada nossa de romper com o Fluminense, foi pensada, mas o Fluminense não deu nenhuma alternativa melhor. Renovar o patrocínio não havia condição. Se fosse discutida uma questão de propriedade com esses jogadores que temos lá, poderia ser pensado, talvez o espaço maior poderia ser até uma concessão do próprio clube em respeito ao tempo que tem, mas eles não pensaram desta forma. E ficou assim”, disse.
Celso fez questão de deixar claro sua insatisfação com a diretoria do clube e criticou bastante Peter Siemsen.
“O presidente Peter não é uma figura fácil, esse ano ele só esteve comigo uma vez na hora de demitir o Renato gaúcho e contratar o Cristóvão da forma como ele fez. Então, definitivamente, não foi uma relação muito fácil, mas acho que o clube neste período, não só do presidente Peter, teve conquistas muito importantes. Não da para querer usar um ex-parceiro para sustentar sete ou oito jogadores e fazer uma base em cima desses atletas que hoje o parceiro tem direito de imagem e que não tem mais a exposição na camisa do clube. Acho que isso tem que ser pesando com muita calma e tranquilidade, sem paixões, para se resolver isso”.
Ele não para por aí: “Tenho sido sincero o tempo todo , quem não tem sido sincero é a direção do clube. Evidente que se eu não tenho mais a imagem do clube, já que o clube fez opção de ter um outro patrocinador, a situação que existe é que nós não temos mais a exposição da marca e com isso tudo ficou mais complicado. Acho que o Fluminense tem de pensar nisso, em acabar de vez com esse vínculo e ser feliz, tocar a vida, buscar os títulos, assim como eu que sou tricolor quero, mas tenho que pensar nos direitos da empresa”, ressaltou.
Para finalizar, Celso Barros afirma que conversa com Conca todos os dias, despista sobre opinião do jogador e se diz feliz com suposta declaração de Fred.
“Tenho falado com ele quase todo dia. Ele manifesta as preocupações que ele tem com algumas situações que ele vive no clube e está esperando os acontecimentos. Fiquei muito feliz quando vi a declaração do Fred que, para ficar no Fluminense, ele aceita diminuir seu salário, e até a imagem, tanto o que Unimed paga, quanto que o clube paga. Mas não acredito muito, acho que foi uma declaração orquestrada pela diretoria do clube, mas torço para que seja verdade.”.
42741 visitas - Fonte: Radio Globo
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KKKKKKK.........eles que se matem, o importante é o FLAMENGO manter o status de, o Maior do Mundo! Aqui no ES 90% da população é Flamenguista, logo, a Unimed aqui vai (como diz o capixaba) pocar de vender plano de saúde!