Concessionária nega devolução do Maracanã e garante obras olímpicas

29/1/2015 19:00

Concessionária nega devolução do Maracanã e garante obras olímpicas

Empresa afirma já ter enviado novo plano de negócios para reequilibrar contrato de concessão e assegura compromisso em reformar as instalações do Rio 2016

Concessionária nega devolução do Maracanã e garante obras olímpicas
Consórcio responsável pelo Maracanã descartou possibilidade de devolução (Foto: Bernardo Eyng)

Concessionária do Maracanã e Governo do Estado mostraram um discurso alinhado nesta quinta-feira. O secretário estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola, garantiu que a empresa continuaria responsável pelas instalações olímpicas no complexo.

A concessionária garantiu que não pretende devolver a arena, o que vinha sendo cogitado por conta de um desequilíbrio financeiro criado pelas alterações feitas pelo governo no sentido de manter o estádio de atletismo, Célio de Barros, e o parque aquático Julio Delamare. A empresa afirmou que já enviou um novo plano de negócios e aguarda a aprovação do governo. Para as Olimpíadas de 2016, o complexo do Maracanã receberá o vôlei, no Maracanãzinho, o pólo aquático, no Delamare, e uma das quadras de aquecimento na escola Friedenreich - a outra fica dentro do Maracanãzinho, conforme anunciado pelo governador Luiz Fernando Pezão.

Consultada por email, a assessoria da empresa respondeu: "A concessionária Maracanã reafirma o seu interesse em manter o contrato de concessão, que tem um prazo previsto de 35 anos. A concessionária entregou os estudos sobre o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato ao Poder Concedente e aguarda a análise e aprovação. As obras referentes ao Parque Aquático Julio Delamare e à quadra de aquecimento do Maracanãzinho se desenvolverão normalmente para atendimento das necessidades dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016".

Pela manhã, no Museu de Arte Moderna do Rio, Leonardo Espíndola discursou no mesmo tom. Ele descartou qualquer preocupação quanto a quem continuará a tocar a operação no complexo nos próximos anos, evidenciando a proximidade do acordo com a concessionária atual.

- Houve um pleito de reequilíbrio econômico e financeiro por parte da concessionária. A gente está estudando, mas todo o investimento no Maracanã, que são basicamente Julio Delamare, onde serão sediadas as competições de polo aquático; a escola Friedenreich, que servirá parte dela como quadra de aquecimento para o vôlei e que ficarão de legado para a escola e nossa cidade; e assim como o Maracanã, onde será sede das Cerimônias de Abertura e Encerramento dos Jogos, são compromissos absolutamente mantidos. Não há nenhum prejuízo nem nenhum problema no sentido de reequilíbrio da concessionária com esses compromissos para o complexo.

Ao responder sobre a indefinição de quem assumiria o complexo, diante das recentes notícias de que a concessionária poderia desistir do contrato de concessão por conta das alterações, ele afirmou:

- Não (há indefinição). A concessionária realizará isso, terá investimento privado. Tanto a escola como o Maracanãzinho, Maracanã e Julio Delamare, não há nenhum problema nisso. O pedido de reequilíbrio é que a gente está estudando, mas os compromissos de investimentos da concessionária estão todos mantidos. O objetivo é que a concessionária permaneça à frente do Maracanã, a gente vai estudar de que forma. Mas o fundamental para tranquilizar é que todos os equipamentos que são fundamentais para a realização dos Jogos e que estão no Complexo do Maracanã, esses compromissos a concessionária mantém. Não houve nenhum pedido de mudança neste sentido.

DESPOLUIÇÃO DA BAÍA DE GUANABARA

O secretário estadual da Casa Civil também falou sobre a meta de despoluição da Baía de Guanabara. Confirmou que os índices propostos na candidatura olímpica estão mantidos. Ele afirmou que André Correa, seu equivalente na pasta do meio ambiente, foi mal interpretado. No último dia 23, Corrêa afirmou ao Sportv.com:

- Aquela questão de meta, 80% de carga orgânica, aquilo não vai acontecer. Precisamos agir com transparência, estamos revendo todo caderno olímpico, a questão central é dar transparência e só estabelecer meta se você tem recurso para cumprir. Não dá mais para ter carta de intenção.

Nesta quinta, durante o lançamento do revezamento da tocha olímpica, Espíndola retrucou:

- O que houve foi uma má interpretação do que o secretário acabou dizendo. O que ele disse é que não vamos despoluir 80% da Baía. Vamos buscar atingir a meta de tratar 80% do esgoto que migra para a Baía. O compromisso está mantido, temos entregas para fazer, dos troncos coletores Faria Timbó e Cidade Nova, onde a gente pretende antes dos Jogos tratar 80% do esgoto que migra Baía de Guanabara, coisa completamente diferente do que tratar 80% da Baía.

845 visitas - Fonte: Globoesporte


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