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A divisão de receita do PPV foi encaminhada pela Globo aos clubes
Detentora dos direitos de transmissão do Brasileirão, a TV Globo repassará R$ 300 milhões a serem divididos pelos clubes a partir deste mês. Esse dinheiro é referente à venda de pacotes de pay-per-view em 2014 e distribuído a partir de pesquisa realizada pelo Ibope em conjunto com a Datafolha entre os meses de junho e julho. No último ano, foram cerca de 10 mil entrevistados, que asseguraram a manutenção de Flamengo e Corinthians na frente, com praticamente um terço de toda a receita.
Juntos, os dois receberão R$ 84 milhões, de acordo com documento enviado pela Globo aos representantes dos times e obtido pelo ESPN.com.br.
A grana será repassada em duas parcelas de 50%, cada: a primeira no próximo dia 28 de fevereiro, e a segunda em 31 de março.
Nem todos terão direito ao pagamento integral da verba, no entanto. O Santos foi um dos que recorreu à emissora para pedir adiantamento e, assim, amenizar a sua situação financeira nesse início de temporada.
Ao todo, 1.825 mil domicílios foram consultados pelos institutos de pesquisa para que fosse definido o rateio do pay-per-view. Cruzeiro e Bahia foram as equipes que mais cresceram na comparação com 2013 enquanto que o Vasco, que passou a última temporada na Série B, acabou sendo o que sofreu a maior queda.
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O Cruzeiro teve o maior crescimento nas pesquisas do Ibope e da Datafolha
A expectativa é de um faturamento ainda maior neste ano.
Segundo dados da Globo, o crescimento da base de assinantes deve ser de 15% em 2015.
O PPV tem sido uma receita cada vez mais importante para os clubes. Entre os dirigentes, o ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, costumava defender que os jogos de seu time não fossem mais transmitidos na televisão aberta para que pudessem dessa maneira atrair maior interesse na venda no canal fechado e aumentar a sua arrecadação.
Os números foram apresentados aos clubes em reunião em São Paulo, ainda no fim do ano passado. Na ocasião, diversos dirigentes aproveitaram a presença de executivos da Globo para contestar a metodologia de pesquisa utilizada pelo Ibope e pela Datafolha. Eles argumentaram que o modelo atual de distribuição da verba, em vigência desde 2011, é simplório demais e abre espaço para uma suposta ‘margem de erro'.
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