Vanderlei no treino do Flamengo nesta quarta Foto: Marcos Tristão / Agência O Globo

O ano de 2015 tem sido generoso para Vanderlei Luxemburgo. Depois do título com o Flamengo no torneio amistosos de Manaus, o técnico pôde comemorar a conquista da Beija-Flor no carnaval carioca. Este ano, ele deixou o Salgueiro para desfilar pela escola de Nilópolis. E não escondeu a felicidade.

- Legal que ela tenha ganho. Estava até brincando com o pessoal que fui para ganhar e não para perder - brincou.

- Na verdade eu sou portelense. Desfilo há mais de dez anos no Salgueiro pela minha amizade com o pessoal, e agora veio o convite (da Beija-Flor). Mas agora não tem mais samba. Só o mestre-sala e a porta-bandeira. Você não vê mais samba na avenida. Hoje em dia é mais alegoria. Tudo certinho, tudo bonito, como um show pirotécnico.

Leo Moura no banco

Dentro de campo, ele vai atrás de mais uma vitória nesta quinta-feira, contra o Boavista, no Maracanã. O jogo será mais uma oportunidade para ele tentar fazer engrenar seu novo esquema tático, em que os jogadores se movimentam o tempo todo e não podem ficar restritos a apenas uma função em campo. Uma tentativa de sair da mesmice, que ele identifica tanto no futebol como no carnaval.

O Flamengo que ele levará para a avenida do Maracanã na quinta terá duas novidades: o lateral-esquerdo Thallyson, que será titular pela primeira vez; e o atacante Nixon, que volta ao time após ser poupado do jogo contra a Cabofriense. Leo Moura, que está recuperado das dores na coxa direita, ficará no banco. Fato raro, mas que o técnico procurou minimizar. No desfile do Flamengo, o samba de Luxemburgo não permite lamentação:

- O Leo voltou, mas minha opção pelo Pará é normal. O que não quer dizer que o Leo esteja fora. Vamos ver no domingo se posso fazer outra opção com o Pará na esquerda.