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Léo Moura confirma saída e fala sobre a trajetória no Flamengo: 'Foram anos de sucesso'.

A informação é do vice de futebol do clube, Alexandre Wrobel. Apesar da saída inesperada de Leonardo Moura, com contrato até 15 de maio deste ano, para o Fort Lauderdale Strikers do Ronaldo Fenômeno e dos pedidos do técnico Vanderlei Luxemburgo para repor a saída do lateral veterano, a tendência é que o clube espere até o final do Estadual para olhar o mercado, caso haja necessidade.

"O Pará pode jogar nas duas, o Pico que está voltando também e o Thallyson sendo observado com calma. Temos a opção do Luiz Antonio para o lado direito e até o Jorge, da base, vem sendo avaliado pelo Luxemburgo para o esquerdo. Vamos aguardar", informa Wrobel.

No 4-2-3-1 de Luxemburgo, que virou 4-3-3 ou 4-1-4-1 no polêmico empate em 1 a 1 com o Madureira com GOL de Bressan em que a bola não entrou por centímetros, é possível observar uma mudança no comportamento dos laterais rubro-negros: primeiro defendem, formando uma linha de quatro com os zagueiros bem definida fazendo a compactação horizontal - distância entre os jogadores do mesmo setor - e as diagonais de cobertura, sem precisar que o volante recue tanto para auxiliar a retaguarda e esvazie o meio-campo.

Caso ganhe oportunidades, Luiz Antonio, que viveu seu melhor momento no clube em 2013 atuando pela direita na segunda linha, no meio, teria que se adaptar a essa função de defensor. Léo, emprestado ao Internacional até o final do ano, teria mais condições de se adequar, apesar das seguidas lesões.


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Flagrante do posicionamento da última linha de defesa do Flamengo, com jogadores mais próximos fazendo a compactação horizontal.

Atacando, a ideia é aparecer como elemento surpresa nas ultrapassagens, nunca espetado para receber a marcação no campo adversário. Não por acaso, Léo Moura perdeu espaço. A resistência física aos 36 anos obviamente já não é a mesma e a eficiência defensiva nunca foi seu forte. Sempre foi mais ala que lateral.

Mas os dez anos no clube com dois títulos de Copa do Brasil, um Brasileiro e cinco estaduais colocam o camisa dois abaixo apenas de Leandro na posição em conquistas na Era Maracanã - à frente até de Jorginho, que ganhou apenas um Estadual e a Copa União de 1987.

Uma bela história que merece despedida digna em partidas oficiais contra o Botafogo no domingo e até jogo comemorativo mais à frente.