Apesar da confusão envolvendo os dois empresários de Wellington Silva, sobre quem agencia a carreira do jogador, tanto Léo Rabello como Marcos Marinho possuem um mesmo interesse em comum: colocar o jogador no Fluminense em 2013. Para isso, o Tricolor só aguarda uma definição sobre o imbróglio para oficializar a proposta.

Marcos Marinho, um dos agentes do jogador, representa os interesses da Winner Sports Business, que vem com bons olhos a ida do jogador para as Laranjeiras. Isto porque, a empresa é detentora de 50% dos direitos econômicos do jogador e disputar a Copa Libertadores pelo Tricolor em 2013, é visto como uma grande valorização. O Flamengo possui 16% dos direitos, enquanto a empresa que possui a gestão do futebol profissional do Resende, Alberto Macedo, e dona dos 34% restantes.

Assim, com o cenário desenhado, o Fluminense deve contratar o jogador por empréstimo de um ano - nos moldes de como o Rubro-Negro o contratou nesta temporada - tendo prioridade de compra ao término do vínculo. Além disso, um cláusula de rescisão para o futebol europeu, com o Fluminense também lucrando, não está descartada.

No caso de Léo Rabello, o agente perdeu força no Flamengo com a saída da presidente Patricia Amorim e ele é muito amigo de Celso Barros, presidente da parceira e patrocinadora do Tricolor, Unimed-Rio. Além disso, outro trunfo que pesa à favor do Flu é a proposta salarial oferecida para o lateral - cerca de R$ 50 mil contra R$ 40 mil do Fla.

O Flamengo já notificou o Resende avisando que exerceria sua prioridade de compra, que expira no dia 31 de janeiro do próximo ano. Por enquanto, as partes seguem em compasso de espera, já que o Fluminense não quer ser envolver em polêmica com o rival. Nos corredores das Laranjeiras, o reforço é dado como certo para a próxima temporada.