Rodrigo Pinho é vice-artilheiro do Carioca (Foto: Arquivo Pessoal)
O futebol alemão está na moda, assim como o de Rodrigo Pinho em Madureira. Vice-artilheiro do Carioca ao lado de Fred e Jobson, com seis gols, o atacante de 23 anos sonha em jogar no país campeão do mundo. O pai, conhecido como Nando nos tempos de profissional e com passagens por Flamengo e Internacional, é um dos maiores entusiastas do desejo de Rodrigo. Ele defendia o Hamburgo quando o filho nasceu.
- Todo jogador tem o sonho de jogar na Europa, ainda mais falando de Alemanha, campeã mundial no ano passado, sobrando em campo. É um futebol que vem evoluindo muito, não só taticamente, mas questão de estrutura. Meu pai passou dois anos e meio no Hamburgo. Foi lá que viveu o grande momento da carreira dele, então espero sim um dia jogar em um grande clube da Alemanha - afirmou.
Mesmo alemão de nascimento, Pinho não tem na origem ou no bom momento futebolístico do país como motivações para almejar uma transferência para a Alemanha.
- Meu pai jogou seis meses no Flamengo (em 1989). Aí, foi disputar um campeonato lá, e o clube acabou gostando dele (O Fla conquistou o Torneio Internacional de Hamburgo vencendo o Saint Pauli e o time da casa na decisão, por 3 a 1. Nando fez um dos gols). Eu nasci nesse intervalo, mas meu desejo de jogar no futebol alemão vem mais por tudo que meu pai me passou, por estrutura de trabalho, qualidade de vida. Então espero um dia realizar esse sonho.
Formado na base do Bangu, onde Nando também foi revelado, Rodrigo Pinho revela não ter sido aproveitado da forma que desejava no Carioca passado. Segundo ele, só foi titular nos últimos jogos. Hoje, respaldado por Toninho Andrade, seu técnico na Cabofriense no acesso à Série A do Rio, em 2013, o garoto acredita na classificação para a semifinal.
- Estou tendo uma sequência, joguei todos os jogos no Carioca. Devo muito ao Toninho, com quem trabalhei na Cabofriense em 2013, fui campeão com ele. Estou muito feliz com os gols, mas o foco principal da equipe é conseguir a classificação. Os gols vêm saindo naturalmente. O mais importante é manter o nível de atuações. Até no único jogo que perdemos, que foi para o Vasco, nosso time teve domínio, mais posse de bola. É manter o nível para brigar por uma vaga no G-4 até o final - encerrou.
Nando, pai de Rodrigo Pinho, jogou no Hamburgo de 1990 a 1992. E aí, parece com o filho? (Foto: Site oficial/Hamburgo)
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