Futebol também é pragmatismo. E o Flamengo devia começar os jogos com 10

19/3/2015 19:16

Futebol também é pragmatismo. E o Flamengo devia começar os jogos com 10

Futebol também é pragmatismo. E o Flamengo devia começar os jogos com 10
Acompanhei a vitória do Flamengo na Copa do Brasil, e ouvi e li ao longo da quinta-feira muitas críticas ao time, que de fato produziu pouco. Não concordo com as críticas, no geral. De torcedores não vou rebater, porque o sujeito é apaixonado, e há os que pagaram ingresso e, por isso, podem exigir um espetáculo melhor. Mas os críticos têm a obrigação de contextualizar.

Eu também gosto de gols, de lances plásticos, do jogo ofensivo. Mas também gostava do velho Maracanã, de Zico, de Pelé, dos Beatles, de esperar até o dia seguinte para saber o que aconteceu através dos jornais impressos. Só que isso tudo ou acabou ou vai acabar um dia. Felizmente Zico, Pelé, Paul McCartney, Ringo Starr e alguns diários ainda estão vivos. Mas muitos jovens não sabem quem são esses caras ou o que são esses objetos de papel e tinta. O futebol virou um jogo de pragmatismo e não há como criticar o treinador. Gostem ou não.

O Flamengo entrou com vantagem de 2 a 0. Tem um clássico importante domingo contra seu maior rival na cidade. Nos primeiros 20 minutos o Brasil de Pelotas não atacou. Ora, qual a justificativa para o Rubro-Negro gastar energia? Esperou, tocou a bola, cansou o rival e, quando Paulinho e Eduardo da Silva entraram fresquinhos, matou o jogo. Nada além, objetivo, eficiente, pragmático. Reclamar de que?

A curiosidade é a participação de Eduardo da Silva. É um jogador extremamente útil na característica principal do Flamengo de hoje, o contra-ataque em velocidade. O pique que deu no segundo gol tirou qualquer possibilidade do zagueiro Fernando Cardoso cortar a jogada. Lembrou um gol que Eduardo fez contra o Coritiba, na mesma baliza, ano passado, pela Copa do Brasil.

Agora falta a explicação para a segunda parte do título do post. Eduardo da Silva e Alecsandro rendem muito mais quando não são titulares e entram no meio da partida. E ambos não vão lá essas coisas quando entram de início. Assim, o Flamengo entraria com dez, sem centroavante, e daria a chance ao adversário no primeiro tempo. E no segundo, para compensar, entraria com 12, Eduardo e Alecsandro entrando no lugar de ninguém. Tenho certeza de que daria certo...

Ricardo Gonzalez

1056 visitas - Fonte: Globoesporte


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