30/3/2015 18:56
Joel Santana espera que telefone toque depois dos Estaduais
Pouco antes do encontro com o humorista Marcelo Adnet, registrado pelo SporTV, em matéria especial que foi ao ar no "Tá na Área", Joel Santana bateu um papo com o blog sobre variados temas. Admitiu não ter recebido ainda proposta nesta temporada para assumir algum clube, mas acha que em breve o seu telefone vai tocar. Ficou lisonjeado por ter sido apontado por Léo Moura como o melhor treinador com quem o lateral trabalhou ao longo de sua passagem pelo Flamengo. Defendeu a permanência de Muricy Ramalho no comando do São Paulo. Reclamou do patrulhamento sobre os salários dos técnicos no futebol. Falou da dificuldade que foi disputar a Série B do Brasileiro, no ano passado, quando comandou o Vasco na volta à elite. Discorreu animadamente sobre o sucesso dos comerciais em inglês macarrônico para vender xampus e outros produtos. Por fim, recusou-se a escalar os "11 dos sonhos", quadro criado pelo Ponta de Lança em que são elencados os melhores jogadores que viu jogar. Seguem os trechos:
PROPOSTAS
- Ainda não recebi proposta esse ano, mas não estou preocupado. Logo, logo o telefone vai tocar. Os Estaduais derrubam quase todos os que não ganham o título. As pessoas agora estão com mania de criticar o salário de treinador. Eu não pergunto quanto ganha A, B ou C. Cada um vale quanto pesa.
MURICY
- O São Paulo tem de segurar o Muricy. Aonde eles vão arrumar um treinador melhor do que ele? Agora, o time do Corinthians é mais forte do que o do São Paulo. No São Paulo, tem muito jogador dando toquinho, tem jogador fazendo coraçãozinho para a namorada. Mas o São Paulo é forte com o Muricy.
LÉO MOURA
- Não foi um elogio qualquer. O Léo me apontou como o melhor treinador de toda a sua passagem pelo Flamengo. Foram dez anos do Léo no Flamengo, olha quantos treinadores passaram por lá nesse período.
SÉRIE B
- É muito difícil jogar a Série B. São viagens de um canto para o outro do país, os times jogam fechados e as torcidas fazem muita pressão. Geralmente, são campos pequenos e ruins. Os caras correm para caramba. Alguns jogadores se agigantam na Série B. Esse Bill (ex-Ceará), que está no Botafogo, é um exemplo disso. O cara, fortão, ganhava na bola e na porrada. Foi duro, mas o Vasco cumpriu a missão de voltar à Serie A.
INGLÊS
- Em 1982, quando eu era treinador nos Emirados Árabes, tive que me virar. Falava um pouco de tudo, de árabe, de inglês. Já com a seleção da África do Sul, a Desirée, filha do Tita, foi minha intérprete durante um período. Depois, botaram uma tradutora do Gabão, que falava também português. Mas à certa altura, um dirigente falou que era muito melhor eu falar diretamente com os jogadores, que eles precisavam sentir o que eu estava falando. E assim comecei a me virar, a falar em inglês. O (italiano Fabio) Capello dirigiu a seleção inglesa sem saber falar inglês. Até que recebi o convite da P&G para fazer propaganda. A empresa lançou na internet várias campanhas com atletas consagrados no mundo inteiro. Teve com Messi, com (Roger) Federer, com o nadador americano (Michael Phelps). Um tinha alcançado 2 milhões de acessos. Outro 3 milhões. O Federer, 8 milhões. Logo na minha primeira gravação, foram 23 milhões. Foi um recorde, um tremendo sucesso.
"11 DOS SONHOS"
- Não vou entrar nessa aí porque o ciúme impera no futebol. Depois, esqueço alguém, deixo de fora, e aí? O que eu posso te dizer é que Zico, Romário e Roberto Dinamite fazem parte da seleção dos melhores que vi jogar. Mais do que isso não falo, não.
746 visitas - Fonte: Sportv
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