Paulo Victor é o único titular do Flamengo para o Fla-Flu formado na base do clube (Ari Ferreira)

As gerações mais antigas são capazes de listar vários craques formados na base do Flamengo. Mas e as mais novas? Quantos grandes nomes saíram da Gávea nos últimos anos? A frase “craque, o Flamengo faz em casa” começa a perder peso, mas no que depender da nova filosofia do clube isso irá mudar em pouco tempo.

No clássico de amanhã, contra o Fluminense, apenas Paulo Victor, dos que são formados na base do Flamengo, começará jogando. E ele não é nenhum garoto, já que tem 28 anos e é experiente.

Em conversa com a reportagem do LANCE!, o coordenador da base do Flamengo, Carlos Noval, explicou como a chegada de Vanderlei Luxemburgo mudou a postura da base e como o Ninho do Urubu tem sido peça fundamental na melhora constante das categorias de base.
– Hoje, a gente tem um trabalho verticalizado interessante. O diálogo é diário praticamente. E quando falo diálogo é com o Luxemburgo, com o pessoal de cima. No Ninho, hoje, os juniores trabalham com os profissionais. A ideia é fazer com que o garoto trabalhe sabendo o que tem de fazer quando chegar lá em cima – afirmou Noval, revelando o grande trunfo do Flamengo para mudar essa história:

– Mais do que fazer o jovem jogador interagir com o profissional, nós fazemos com que os preparadores conversem. O preparador-físico, o auxiliar da base também conversam com o pessoal do profissional. É o trunfo.

Um clube com uma história tão rica em revelar craques não pode ficar mais de uma década sem formar um. Desde Adriano e Julio Cesar, na década de 2000, o clube segue em busca de criar um nome de prestígio!