12/4/2015 19:33
Luxemburgo promete conversa com Jonas e afirma: Árbitro não foi bem
Ao minimizar erros de João Batista Arruda, treinador do Flamengo ressalta que volante poderia ter sido expulso: "Ele não é violento, mas é imprudente"
A arbitragem de Vasco x Flamengo neste domingo, no primeiro duelo para definir um dos finalistas do Campeonato Carioca, não agradou a nenhuma das equipes. E Vanderlei Luxemburgo, preferiu não jogar toda a responsabilidade em João Batista Arruda. Para o técnico rubro-negro, o árbitro não teve uma tarde feliz, e mesmo um lance no fim do jogo, quando Luan derrubou Marcelo Cirino em perigo contra-ataque, foi motivo de reclamação. A preocupação do comandante, no entanto, é controlar os nervos de um de seus jogadores: Jonas. O volante deu uma entrada violenta em Gilberto aos 10 minutos, recebeu apenas o cartão amarelo e, intranquilo, teve de ser substituído logo em seguida para que o time não corresse o risco de ficar com um a menos.
– Acho que o árbitro não foi bem, como foi no outro clássico, mas não sei que tipo de vantagem levaríamos com a expulsão do jogador do Vasco (Luan). Se pensarmos assim, o Jonas também poderia ter sido expulso, e tenho que conversar com ele pela entrada imprudente.Tirei o Jonas em seguida ao lance e botei o time para cima do adversário.
Fiquei preocupado pela imprudência do Jonas. Ele não é violento, mas é imprudente. Temos que ensinar para ele. Joga muita bola, mas que tem que jogar bola. Se o árbitro tivesse mal intencionado, com alguma coisa armada, ele não o colocaria para fora? Vamos deixar essa coisa de lado e não colocar mais peso num Vasco e Flamengo. Tudo faz parte do jogo de futebol.
Confira como foi a coletiva de Luxemburgo após o clássico:
Paulo Victor
É um jogador de nível de seleção brasileira, está muito bem desde o ano passado. Mas não sou eu o treinador da Seleção, né? (risos)
Marcelo Cirino
Quando cheguei ao Flamengo, a nossa defesa era um saco sem fundo. Depois, não fazíamos gols. Agora, o Marcelo não faz gol em clássicos. Ele vai fazer gol. Faz parte do jogo, não vejo como um problema.
Clássico ruim
Não foi o clássico. O futebol brasileiro está pobre, com jogos de qualidade ruim. Temos que englobar o todo. A parte técnica está ficando sem grandes situações. Até porque, não tem.
Semana livre para treinos
O importante é ter tempo para trabalhar. Temos jogadores vindos do departamento médico, e isso vai ajudar bastante, mas não quer dizer que vamos ganhar o jogo.
Jogo com muitas faltas
O Guiñazu começa na cabeça do árbitro, e eu fico quietinho. Será que ele vai dar o cartão? Vamos passar para o outro lado. O Alecsandro também vai no árbitro toda hora. São coisas que acontecem para ficarmos atentos. Não gostaria de fazer pressão no árbitro, mas vão o Guiñazu e o Rodrigo toda hora, tenho que ter o Alec, outros. São coisas que fazem parte do futebol brasileiro.
Atuação ruim
Gosto do jogador não ficar conformado com o resultado, querer mais, fazer mais. Se o Vasco achou que foi bem, problema do Vasco. Achei legal os jogadores pensarem que podiam fazer mais.
Primeiro dos dois empates da vantagem
Entramos com um prejuízo maior que o Vasco, com muitos jogadores voltando de lesão. A saída do Jonas também, porque mudei um jogador que não queria mudar. Tive que manter o Canteros e botar o Everton mais tempo do que deveria jogar. Conseguimos transferir para o próximo jogo a decisão. Vamos jogar com o resultado que se inicia para avançar.
Efeitos da vantagem
É uma verdade. Vamos entrar com uma vantagem. Se terminarmos com a vantagem, seremos finalistas. Tem o lado emocional. O Flamengo entra em campo classificado, vamos ver como isso vai acontecer. É um jogo de 90 minutos, totalmente diferente do que aconteceu hoje. Tomara que seja mais futebol, mais leve, mais descontraído. Se os jogadores do Vasco pressionarem o árbitro, meu jogador vai ter que
chegar junto para ver o que está acontecendo. Senão, fica um lado só.
Duelo com Doriva
Ando mais calmo. Não estou pilhado, não. Da última vez que falei na porrada, fui suspenso (risos). O Doriva está começando, e é a mesma coisa de quando comecei com o Telê, o Zagallo. Competência não se mede por idade. Se mede experiência. Não vejo isso como vantagem. Claro que colocamos a experiência em campo. O Doriva jogou bola, e é bom surgirem novos técnicos.
998 visitas - Fonte: Globoesporte
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