Pelo visto, não será este ano que o lateral-direito Wellington Silva vai definir seu futuro. Como o prazo do Flamengo para comprar o jogador em definitivo só expira no dia 31 de janeiro, as partes envolvidas que cuidam da carreira do jogador só irão ouvir outras propostas quando o Rubro-Negro sair de cena. Pelo menos é o que garante Marcos Marinho, empresário que detém um contrato assinado para cuidar da carreira do lateral.

- Vamos respeitar o Flamengo. Não conversei com ninguém do Fluminense e vamos aguardar o prazo estipulado em contrato. Se alguém está falando com o Flu, são outras partes. Eu tenho anos de contrato com o jogador ainda, respeito muito o Léo Rabello, que já nos ajudou demais, mas vamos continuar com essa postura. Se o Flamengo desistir do negócio ou as partes entenderem que outro destino será o melhor para o Wellington Silva, aí abriremos negociações - afirmou.

O problema dos direitos econômicos de Wellington Silva, tem sido o grande entrave para a negociação. O também empresário, Léo Rabello, garantiu que pode negociar o jogador, já que assim como Marcos Marinho, garante que tem o aval para isto. Contudo, Marinho afirma que Rabello foi um intermediário que ajudou a levar o lateral para o Rubro-Negro.

- Ele é intermediário do negócio com o Flamengo e nos ajudou muito. Agora, se o Wellington tem um contrato assinado com ele também, eu desconheço totalmente essa informação - contou.
Sabendo da situação complicada, o Fluminense segue em compasso de espera, já com uma proposta pronta em mãos. Porém, o Tricolor fez apenas consultas para ter o lateral. Mesmo sem a proposta oficial, nos corredores das Laranjeiras o nome é visto como quase certo, já que o Flamengo tem demorado para iniciar conversas pela manutenção do jogador.

Outra questão é sobre quem detém os direitos do jogador. O Flamengo possui apenas 16%, adquiridos no início do ano. Já Marcos Marinho e sua empresa Winner Sports Bussiness, negam ser detentores de 50% dos direitos, conforme o LANCE!Net havia publicado. O percentual da empresa, ainda está sendo negociado. Já o restante fica à cargo da empresa que gere o futebol profissional do Resende, ex-clube do jogador, que pertence a Alberto Macedo.