Dois minutos de jogo. O Flamengo havia começado o jogo pressionando o Atlético-MG no Maracanã, e Emerson Sheik, reestreando com a camisa rubro-negra, entra na área pelo lado esquerdo. Na dividida com Leonardo Silva, caiu e pediu pênalti. O árbitro Thiago Duarte Peixoto entendeu como jogada normal, tanto que nem puniu o camisa 11 com cartão amarelo por uma eventual simulação .

O lance não causou polêmica dentro de campo, onde o Galo venceu por 2 a 0, mas repercutiu fora nas palavras do atacante. Depois da partida, e já a caminho de casa, Emerson voltou a tocar no assunto. Garantiu que foi pênalti, apesar de eximir o árbitro de culpa. Segundo ele, o lance poderia mudar a história da partida, mas a atuação de Thiago Duarte Peixoto não influenciou no resultado.

– Não sei a posição em que ele estava. Entendi como pênalti que poderia mudar o desenho do jogo, a história da partida. Mas ele foi muito bem, e o resultado não tem influência nenhuma da arbitragem.

Sheik reconheceu que o momento do Flamengo não é bom – com sete pontos, em 17º lugar, a equipe voltou para a zona de rebaixamento –, mas mostrou-se tranquilo e confiante na reação.

– Pressão nenhuma. Pressão é saber que o Flamengo está nessa situação. Agora, independentemente do nome do adversário, é hora de buscar os três pontos.
O Flamengo volta a campo no dia 28, domingo, quando faz o clássico contra o Vasco na Arena Pantanal, em Cuiabá, às 18h30 (de Brasília). O arquirrival, com três pontos, é o vice-lanterna do Brasileirão.