*EDITOR DO LANCE!
Falar do time como um todo é bater sempre na mesma tecla: R de ruim ou H de horroroso. Foge das tradições rubro-negras. Sem Guerrero e Emerson Sheik em campo, pior ainda. Ah, tem Everton, mas uma andorinha só não faz verão, e ele vacilou no primeiro gol do Corinthians. Canteros é até bom volante, mas jogando como segundo homem e não na distribuição de jogadas, além de não saber lançar.

Então, Cristovão Borges, você que é o técnico, pode e deve pressionar a diretoria para contratar um meia de armação dos bons. Ou, então, pede para sair logo, porque sempre sobra para o lado do treinador. Afinal, não acerta nas escalações e muito menos nas substituições, sem contar que demora para mexer.

Do Rodrigo Caetano, diretor de futebol ao presidente Eduardo Bandeira de Mello, passando pelo tal Conselho Gestor (hã?), a torcida quer jogador e não o que vocês “acham” por aí no “mercado”.

Ficou nítido neste domingo contra um time mais forte, no caso do Corinthians, que o Flamengo terá dificuldades em quase todos os setores do campo, principalmente na contenção do meio e na zaga. “Meu Deus do Céu”, assim deve estar a torcida rubro-negra. Só correr e ter muita disposição não adianta. É preciso, repito, de BONS jogadores.
No intervalo, assim como toda a torcida, Cristovão olhou para o banco e viu: Daniel, Frauches, Luiz Antonio, Pará, Armero, Anderson Pico, Márcio Araújo, Arthur Maia, Alan Patrick, Jajá, Almir e Paulinho. Senta e chora, né, não, Caetano e Bandeira de Mello? Mas adoram aparecer nas grandes apresentações, como a de Guerrero, e falar somente de austeridade financeira.

Rondinelli, Mozer, Cláudio Adão e Adílio que promoviam o programa sócio-torcedor e entraram no campo, mesmo já veteramos, colocariam estes jogadores atuais no chinhelo. Rodinelli e Mozer, aliás, poderiam ter entrado nas vagas de Wallace e Marcelo. Essa dupla de hoje não existe, só pode ser de outro planeta.

Ao lado do goleiro Cesar, que só caça borboleta, Wallace e Marcelo ficaram perdidos: não marcaram, não acertaram passes, não souberam se posicionar... Aliás, eles não sabem! E pra completar, o próprio capitão (hã?) e Jonas ajudaram nas lambanças dos segundo e terceiro gols. Para tudo e começa de novo.

A diretoria jamais e em tempo algum pode reclamar de sua torcida. Com o time jogando essa bolinha murcha, quase 30 mil presentes ao Maracanã contra o Corinrhians. Mas o torcedor pode e deve muito reclamar da diretoria, principalmente daqueles que contratam, que gerem o futebol.

Como já escrito acima: “Do Rodrigo Caetano, diretor de futebol ao presidente Eduardo Bandeira de Mello, passando pelo tal Conselho Gestor (hã?)”. Se bem que os tais “conselheiros” muitas vezes excluem o diretor Caetano das conversas. Se não falarem a mesma língua, vai dar ruim, como já está dando. E a Nação Rubro-Negra vai cobrar, e cobrar muito caro.