Depois da confusão na anulação do que seria o primeiro gol do Flamengo contra o Duque de Caxias, no sábado, a Ferj decidiu afastar quatro peças do sexteto de arbitragem que atuou na partida.

O árbitro Pathrice Maia, além dos auxiliares Paulo Vitor Carneiro e Tarsio Lago, junto ao quarto árbitro Christiano Gayo foram mandados para a reciclagem e ficarão um tempo sem atuar. Só os auxiliares atrás do gol foram poupados da punição.
A arbitragem chegou a confirmar o gol de Hernane, mas, depois de quase um minuto, acabou retrocedendo na decisão. O presidente da Comissão de Arbitragem do Rio, Jorge Rabello, revela a versão que recebeu a respeito do lance.

- Informaram que o árbitro assistente correu para o meio confirmando o gol, porque, no seu entendimento, a bola não havia tocado na cabeça do jogador Hernane, portanto, o gol seria do jogador Elias, do Flamengo. Ao correr para o meio, o árbitro adicional perguntou ao bandeirinha sobre a condição do jogador Hernane, pois no seu entendimento o mesmo parecia estar na frente, não que o mesmo estava impedido. Nesse momento o bandeirinha interrompeu sua corrida e perguntou ao árbitro adicional se ele tinha certeza que o jogador tinha tocado a bola, pois se o tivesse, o que não foi observado por ele, o gol seria irregular, com o posicionamento do Hernane estaria impedido. Diante da confirmação do árbitro adicional de que o mesmo tocara na bola, o árbitro central Patrhice Maia, resolveu anular o gol - afirmou Rebello ao LANCE!Net.