Fernando Prass e Guerrero em disputa de bola na partida deste domingo; goleiro garante que não houve contato com o atacante (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

A derrota do Flamengo por 4 a 2 para o Palmeiras, neste domingo, na Arena, em São Paulo, teve lances polêmicos. Os jogadores do Rubro-Negro reclamaram dois supostos pênaltis. Um sobre Pará, derrubado na área por Andrei Girotto, e outro sobre Guerrero, que caiu após disputa com o goleiro Fernando Prass. O árbitro Igor Junio Benevenuto mandou o jogo seguir nos dois lances.

Incomodado com as decisões da arbitragem, Guerrero cobrou postura atuante da diretoria do Fla diante dos lances vistos como erros.

- Não quero falar de arbitragem, mas espero que o Flamengo faça alguma reclamação contra a CBF ou a comissão de árbitros. Não estão marcando nada em mim. Ele (árbitro) disse que para ele não foi pênalti, mas se não foi pênalti e achou que me joguei, tinha de me dar amarelo. É difícil - afirmou o atacante.

O goleiro Fernando Prass, porém, teve outra visão do lance com Guerrero. Segundo o palmeirense, não houve sequer contato com o flamenguista.

- Estava falando com o Rodrigo Caetano (dirigente do Flamengo). Ele veio me mostrar a foto (do lance). Na imagem congelada parece, mas não tem o mínimo de contato. Não chegou nem a raspar no Guerrero. Coloquei a perna no meio das pernas dele, ele deu um tapa e resolveu cair, mas não teve contato físico - disse Prass.

Com o resultado, o Palmeiras sobe para o quarto lugar do Brasileiro, com 31 pontos, e volta ao G-4. No entanto, pode ser ultrapassado por Fluminense e Sport no complemento da rodada. O Flamengo tem 23 pontos, em 13º, e pode perder uma posição para o Cruzeiro.

Na quarta-feira, as equipes entrarão em campo pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O Palmeiras recebe o Cruzeiro, na Arena, às 22h. No mesmo horário, o Flamengo enfrenta o Vasco no Maracanã. Pelo Brasileiro, os times voltam a jogar no domingo. Os cariocas recebem o São Paulo, às 16h, no Rio. O Alviverde visita o Atlético-MG, às 18h30, no Independência, em Belo Horizonte.