O primeiro reencontro entre Ronaldinho e Flamengo antes do Fla-Flu de domingo (6), às 16, no Maracanã, aconteceu na manhã desta sexta-feira (4) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro. O camisa 10 foi liberado pela juíza e não compareceu à audiência que tratou da cobrança de R$ 40 milhões pela passagem na Gávea entre 2011 e 2012.

O técnico Vanderlei Luxemburgo era aguardado para servir como testemunha do Rubro-negro. Porém, o ex-treinador do Cruzeiro também não compareceu. Zinho, auxiliar técnico do Vasco, foi ao TRT para colaborar com o Flamengo. Da parte de Ronaldinho, o lateral Rodrigo Alvim foi um dos ouvidos pela juíza.

A expectativa dos advogados é a de que o julgamento seja marcado até o final do ano. A partir da próxima terça-feira (8), a defesa do jogador tem 20 dias para apresentar as razões finais do processo e partir para a fase de conclusão.

Esta etapa consiste em uma espécie de resumo e detalhamento das provas produzidas. Na sequência, o Flamengo também terá 20 dias para documentar a parte. Feito, isso, o julgamento será marcado.

A possibilidade de acordo entre os envolvidos é remota, mas ainda existe. No entanto, Ronaldinho não abre mão de receber em torno de R$ 40 milhões por salários atrasados, danos morais e outros. Por sua vez, o Rubro-negro admite pagar até R$ 15 milhões pelos salários e direitos de imagem atrasados.

O departamento jurídico considera que o jogador causou danos à imagem da instituição pelo comportamento na passagem pela Gávea, o que seria proporcional ao valor cobrado por dano moral no processo.