Joãozinho com atletas e preparador Diogo Linhares

Na manhã deste sábado (26.09), o treino do Flamengo foi na sede social da Gávea. Entre os elementos que formam toda a tradição do clube, além de torcida, atletas e comissão técnica, estão profissionais desconhecidos da Nação, mas que exercem papel fundamental no dia a dia dos jogadores. Um deles é Joãozinho, copeiro do Rubro-Negro há 34 anos.

Carioca de Jacarepaguá, João Carlos da Silva serve refeições aos jogadores rubros-negros e membros da comissão técnica no Centro de Treinamento George Helal, em Vargem Grande. Ele conta que, como todo garoto, chegou ao clube com o sonho de se tornar jogador de futebol.

"Cheguei aqui para jogar bola, aqui na Gávea mesmo. Humilde, com uma chuteira pobre... O Renato Gaúcho me deu a chuteira dele", lembra. Mas a oportunidade de emprego apareceu na cozinha. E lá ele ficou até hoje, vendo uma série de gerações de ídolos rubro-negros em mais de três décadas de dedicação ao Mais Querido.

Quando perguntado sobre o momento mais marcante em sua vida no clube, a resposta é fácil de descobrir. "Foi o campeonato mundial. Nosso time só tinha craques...", conta Joãozinho. Com a história de sua vida entrelaçada na história do Flamengo, o copeiro se derrete ao falar do Rubro-Negro.

"Para mim, o Flamengo é tudo. Eu adoro o Flamengo. Além de tudo, me ajudou a criar meus quatro filhos. Tudo que tenho eu devo ao clube", finalizou.