Os planos sobre o Engenhão mudaram. Há um mês, o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, declarou que a interdição por causa de problemas na cobertura duraria alguns meses e seria reaberto durante o Campeonato Brasileiro 2013. Porém, o dirigente teve um encontro com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e as conversas não foram animadoras. A nova previsão é que a casa do Alvinegro permaneça inutilizada esta temporada, voltando apenas em 2014.

Na última sexta-feira, o Botafogo recebeu o laudo de interdição do Engenhão, algo que deveria ter sido entregue antes mesmo do fechamento parcial do estádio. O documento, no entanto, não especifica o tempo que o problema levará a ser resolvido.

"Na sexta-feira à noite chegou um laudo de interdição, mas não sei realmente por quanto tempo. Na última vez que estive com o prefeito, foi passado que nesse ano não devemos ter mais o estádio aberto não, infelizmente", disse Assumpção à Rádio Globo.

O presidente do Botafogo relembrou a questão dos naming rights de R$ 15 milhões que o clube estava perto de concluir e volta a lamentar a interdição do Engenhão. Maurício Assumpção, porém, faz um apelo á torcida para aderir ao plano de sócio-torcedor para minimizar o rombo financeiro sofrido pelo Alvinegro.

"É um problema sério o fechamento do Engenhão e muito grave financeiramente, mas nossa torcida vai chegar junto e se fará presente. Era uma receita muito boa, teríamos naming rights de R$ 15 milhões por ano, não é facil ficar sem isso. Precisamos que o sócio-torcedor seja a receita para o fim do ano. Tem plano de R$ 25, que é para aquele que está espalhado pelo Brasil ajudar. Fará uma diferença brutal ao Botafogo", afirmou.

Assumpção pediu licença do cargo de presidente do Botafogo por causa de um grave problema de saúde na família. Não ha previsão sobre seu retorno ao cargo. O dirigente, inclusive, nem mesmo foi ao estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, e viu o Alvinegro ser campeão carioca de 2013 ao lado do pai e do filho.