Patrocínios pontuais viram alternativa para Fla cobrir 'déficit' sem parceiros

7/6/2016 07:55

Patrocínios pontuais viram alternativa para Fla cobrir 'déficit' sem parceiros

Com previsão de R$ 22 milhões em três espaços na camisa, clube leva R$ 5 milhões com duas marcas temporárias e adota até permutas por investimentos estruturais

Patrocínios pontuais viram alternativa para Fla cobrir déficit sem parceiros
Fla expôs a Euro Colchões na camisa em troca de R$ 100 mil para equipar camas no CT (Foto: Divulgação)

Mais de R$ 100 mil colchões para o Ninho do Urubu. Modernização de fios e cabos e acesso wi-fi gratuito nas sedes do clube, em valores estimados de R$ 1,5 milhão. Exposição da marca espanhola de isqueiro na barra da camisa, que vale cerca de R$ 2,5 milhões por 45 dias no uniforme do Flamengo. E, por fim, o anúncio por 12 partidas do aplicativo de celular que facilita ao consumidor pedir comida pela internet, por valores semelhantes ao dos espanhóis para ocupar as costas da camisa do Flamengo. Ainda sem acordo para fechar parcerias longas na camisa, o Rubro-Negro se vira como pode para diminuir o prejuízo com o previa ganhar de receitas este ano.

No orçamento aprovado para 2016 havia previsão de receitas totais com patrocínios para a camisa na ordem de R$ 47 milhões. A renovação com a Caixa Econômica Federal até agora é a única fonte de renda prevista garantida, com R$ 25 milhões pagos pelo banco público ao longo deste ano. Na manga, a previsão era de faturar R$ 8 milhões. Na barra, R$ 5 milhões e com as costas, o segundo espaço mais valorizado, R$ 9 milhões. Nos últimos dias, o departamento de marketing anunciou a entrada de duas novas marcas na camisa do Flamengo.

Na próxima quinta-feira, uma reunião no Conselho Deliberativo serve apenas para a aprovação da logo da Clipper, marca de isqueiros da Flamagas que vai explorar produtos oficiais do Flamengo por dois anos, e também do IFood na camisa. O aplicativo de celular estreou no uniforme na derrota para o Palmeiras, em Brasília. A outra marca vai ficar por 45 dias no uniforme do Flamengo. Para entrar em votação nos conselhos rubro-negros é preciso que os contratos tenham mínimo de R$ 2,4 milhões - no caso, entra necessariamente na pauta do Conselho de Administração - ou R$ 4 milhões - responsabilidade do Conselho Deliberativo. Neste caso, porém, de acordo com informação averiguada com a diretoria do Flamengo, os valores de cada contrato são inferiores a R$ 2,4 milhões.


Diretores do Flamengo exibem a marca da Ifood, que entrou na camisa no último fim de semana (Foto: Fred Gomes)

Os vice-presidentes de marketing, José Sabino, e de finanças, Claudio Pracownik, preferiram não falar dos valores dos novos parceiros do Rubro-Negro, embora admitam que não correspondem ao originalmente previstos no orçamento - até pela modalidade diferente de patrocínio. No caso, de período mais curto. Por ora, o objetivo é faturar com acordos pontuais e até com permutas, como foram os casos mais recentes da Euro Colchões e da Linktel.

- (Os valores) são inferiores por conta dos prazos mais curtos. Por outro lado é uma ótima oportunidade para novos patrocinadores que, em princípio, não considerariam investir no Flamengo iniciarem uma relação com o clube. Enquanto não acertamos outra empresa para uma parceria de longo prazo, estamos dando oportunidade para outras empresas conhecerem o potencial do Flamengo em acordos mais curtos - explica José Sabino, que será também diretor geral da Primeira Liga.

A diretoria chegou a negociar parceria para receber cerca de R$ 15 milhões - o que suplantaria boa parte dos R$ 22 milhões (valores somados de manga, mais barra e costas) previstos para o ano -, mas o negócio terminou não sendo concluído. Os responsáveis pelos departamentos ainda apostam em acordos que vão compensar as dificuldades em fechar novos patrocínios fixos. Entre as possibilidades, a renovação dos atuais contratos com a Clipper e a IFood. O clube também informou que busca “outras receitas” para compensar “eventual déficit” na previsão orçamentária.

Em entrevista no início do mês passado ao GloboEsporte.com, o vice de finanças do Flamengo admitia que o orçamento já estava comprometido pela dificuldade em realizar receitas previstas com patrocinadores. Pracownik lembrava que o clube trabalha com dois valores: não depreciar o valor da camisa, mas sem ignorar a crise econômica do país. O Conselho de Administração deve ser convocado em breve para votar revisão do orçamento 2016.

1991 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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Agora só falta ter time, que só vai com seguir vender a marca ser tiver time bom

Se o walin com o Bap estivesse la, nao teria espaço vazio na camisa.

A DIRETORIA TA TRABALHANDO.

COMPARANDO COM AS ANTIGAS DIRETORIAS Q NÃO FIZERAM NADA PELO CLUBE.

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