O fator casa do Flamengo em Juiz de Fora ficou mais fora do que dentro do campo na vitória sobre o Campinense por 2 a 1, na noite de quarta-feira . Mesmo com o apoio da torcida, que encheu o estádio Municipal da cidade mineira para apoiar a equipe, o Rubro-Negro teve uma atuação abaixo da média e viu o adversário ter o domínio do jogo com mais posse de bola tanto no primeiro como no segundo tempo - algo incomum para quem atua como mandante. O time carioca ficou 49% com a bola nos pés contra 51% do rival paraibano.

Mas a superioridade do Fla apareceu em aspectos específicos, que tornaram a equipe mais objetiva. Foram 13 finalizações dos comandados pelo técnico Jorginho, contra nove do Campinense. Os cariocas também criaram mais lances pelos lados do campo, superando o adversário em jogadas de linha de fundo (6 a 0) e em bolas levantadas na área (16 a 8). Em uma delas, saiu o primeiro gol do time, marcado contra pelo zagueiro Roberto Dias.

O sufoco sofrido no primeiro tempo diminuiu na etapa final, muito em função dos passes. O treinador pediu mais paciência com a bola no pé e trocou Amaral por Luiz Antonio. O volante melhorou a saída de bola do time e errou apenas um dos 22 passes que executou.