O Flamengo desistiu oficialmente de contratar Robinho na noite da última terça-feira, dia 25. O que poderia ser um presente de Natal acabou se transformando em uma negociação sem sucesso. Integrantes da nova diretoria rubro-negro, porém, não consideram o fim das conversas pelo alto valor pedido pelo Milan, da Itália, um fracasso e veem com bons olhos alguns aspectos das sondagens que duraram quase um mês.
Para os dirigentes da Gávea, a desistência por Robinho simbolizou uma nova era nas contratações do Flamengo. Buscando evitar um novo "efeito Ronaldinho", com gastos, polêmicas e uma enorme dívida no fim da passagem, a cúpula do clube usou a situação com Robinho para mostrar uma nova realidade no mercado, com o rubro-negro sendo visto como um clube mais responsável nas negociações por reforços.
Ainda que o comunicado divulgado na noite de terça informasse que o clube desistiu por conta dos altos valores, este não foi o único motivo. Capitaneados pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello e pelos vices Wallim Vasconcellos e Flávio Godinho, os dirigentes viram que a nota de desistência poderia repercutir a favor do Flamengo.
E foi justamente o que aconteceu. Entre comentaristas, colunistas e torcedores nas redes sociais, a desistência do Flamengo por Robinho foi vista com bons olhos. No lugar da lamentação pela não contratação do jogador, quase todos elogiaram a responsabilidade de não fazer um negócio que poderia lembrar a traumática passagem de Ronaldinho Gaúcho na Gávea.
"O Flamengo sempre terá interesse nos melhores jogadores, mas não fará mais qualquer tipo de loucura. E nós vamos mostrar isso no mercado. Buscaremos parcerias e investidores, mas não iremos assumir compromisso que não iremos pagar. E o jogador que vier para o clube terá a certeza da responsabilidade e dos salários em dia", comentou o diretor executivo de futebol do clube, Paulo Pelaipe, reforçando a nova política rubro-negra de contratações.
Conversas com Galliani
E foi exatamente esta a tática que o Flamengo usou para tentar Robinho. Após conversas com parceiros e uma verba mínima para negociação, representantes do clube sentaram com Adriano Galliani, vice do Milan, para prosseguir a negociação.
O dirigente italiano chegou a sinalizar que poderia reduzir o pedido de 10 milhões de euros e animou os rubro-negros na segunda. Uma ligação de Galliani no final da terça, porém, manteve os preços elevados e fez com que o Flamengo tomasse a decisão de divulgar a saída do negócio.
Mesmo sem Robinho, a diretoria do Flamengo não desistirá de ter um grande nome para 2013. Ainda que não realize o sonho de anunciar uma contratação de impacto na posse desta quinta-feira, o grupo de Bandeira de Mello, Wallim, Godinho e Pelaipe segue trabalhando para ter pelo menos quatro reforços para o início da próxima temporada.
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