Assim como o Carioca-2013, a festa de premiação da competição teve seus atropelos e momentos de constrangimento. O principal deles foi a falta de espaço no salão principal para todos os convidados. Sobrou até para alguns jogadores.

Segundo o LANCE!Net apurou, a Federação terceirizou a organização do evento para uma promotora, cujas responsabilidades eram, por exemplo, arrumar o local e cuidar do buffet. A entidade requisitou um salão com capacidade para abrigar 500 pessoas. No entanto, o que foi entregue foi um local em que cabiam cerca de 350. Deu problema.

Com a cerimônia atrasada em meia hora e muita gente em pé conversando dentro e fora do salão, o problema só foi notado quando quem tinha conseguido lugar se assentou para o início da cerimônia de premiação.

Como medida emergencial, cadeiras foram trazidas e espalhadas aleatoriamente. Até a área designada como zona mista para a imprensa, onde foi instalado um backdrop com os patrocinadores do evento, foi ocupada pelas cadeiras.

Mas elas não deram vencimento e muita gente ficou em pé, inclusive jogadores, como Rafinha, do Flamengo, e Antônio Carlos, do Botafogo, além dos dirigentes Rodrigo Caetano, Sandro Lima (do Fluminense) e Paulo Pelaipe (do Flamengo).

Com a festa em curso, houve mais constrangimentos. Além da ausência dos jogadores do Fluminense - que foi criticado pelo presidente da Ferj, Rubens Lopes, em seu discurso de abertura -, o inusitado apareceu na premiação à revelação do campeonato.

Derrotados pelo botafoguense Vitinho, Douglas Pedroso, do Boavista, e Hugo, do Bangu, demoraram no palco porque esperavam receber algum troféu, como nas posições dos jogadores de linha. Mas a dupla saiu envergonhada ao saber que não ganhariam nem uma lembrancinha.

O "DJ" da festa também escorregou. Na hora de anunciar o vencedor do Torneio Extra - disputa interna entre os clubes pequenos - era para ser tocado o hino de quem receberia o troféu. Mas, depois de quase 30 segundos, a música não saiu e o jeito foi anunciar no gogó que o vencedor foi o Boavista.