A estreia da nova camisa da Adidas não foi a única novidade no uniforme do Flamengo na partida do último domingo, contra o Santos, em Brasília. A partida marcou ainda a estreia na numeração fixa dos jogadores rubro-negros para a sequência da temporada.
Além de criar uma identificação maior dos jogadores, os números utilizados na partida de estreia do Campeonato Brasileiro serviram para confirmar o elenco fechado do clube para a sequência da temporada e confirmar a falta de prestígio de Carlos Eduardo com diretoria e comissão técnica.
Entre os titulares, apenas os números 3 e 5 não foram utilizados. Ambos, porém, já têm donos, acabando com o sonho da torcida de novas contratações. Já a camisa 10 ficou com o meia Gabriel. Carlos Eduardo, contratado inicialmente para vestir o tradicional número, ficou com a 20.
“O elenco está fechado, sim. Estes são os nossos jogadores”, confirmou o diretor executivo de futebol Paulo Pelaipe. “A camisa 3 deve ser do Roger [Carvalho, zagueiro que acertou sua transferência e chega em junho]. Não vou cravar nada pois ainda falta assinar o contrato. Mas a tendência é essa. E a número 5 será do Cáceres [volante que se recupera de lesão]”, explicou.
Pelaipe evitou polêmicas e não quis entrar em detalhes sobre o número de Carlos Eduardo. Gabriel, porém, se pronunciou e deixou claro que a escolha foi de comissão técnica e diretoria, reforçando a falta de prestígio do meia contratado com status de estrela no início da temporada.
“Eu não escolhi nada, mas caiu para mim. Falaram que eu seria o 10. Essa camisa me motiva muito e me inspira. Mesmo sem ser um 10 clássico, espero responder bem em campo”, disse o novo dono da camisa.
O meia, contratado como aposta junto ao Bahia, surpreendeu e superou uma concorrência que não contou apenas com Carlos Eduardo. Além dos dois, os jovens Nixon e Rodolfo também usaram a 10, mas não convenceram tanto.
E se de 1 a 11 os nomes já estão definidos, as demais numerações ainda não podem ser chamadas exatamente de fixas. A diretoria revelou que alguns reservas podem ter seus números trocados na sequência da temporada. O motivo desta vez, porém, não será técnico.
“Podemos mudar algumas coisas. O Amaral, por exemplo, queria a 40. Alguns números, porém, ainda não estavam disponíveis. Vamos definir isso nas próximas semanas”, completou Paulo Pelaipe.
Reserva no último domingo, Marcelo Moreno, que vestiu a 19, não deverá ter seu número trocado. Em alta no elenco após sua estreia, o atacante, ao contrário de Carlos Eduardo, escolheu seu número fixo.
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