O Flamengo projeta para o dia 6 de julho, contra o Coritiba, pela sexta rodada do Brasileirão, a tão esperada volta ao Maracanã. Com o fim da Copa das Confederações uma semana antes, o estádio estaria liberado para o Rubro-Negro. O andamento nas negociações entre o clube e o consórcio vencedor da licitação para gerir o palco da final da Copa de 2014, no entanto, pode adiar o reencontro.

A primeira proposta apresentada pelo Consórcio Maracanã SA, que reúne as empresas IMX, Odebrecht e AEG, não agradou ao Flamengo pelo modelo apresentado e o acerto não aconteceu. Diante dos fatos, o Rubro-Negro buscou a consultoria da Fundação Getúlio Vargas para formalizar uma contraproposta, ainda sem data para ser concluída, e aumentou o comitê interno responsável pela negociação.

Encarregado da missão em um primeiro momento, o vice de finanças, Rodrigo Tostes, tem agora anas conversas a companhia dos também vices de marketing, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, e de futebol, Wallim Vasconcellos, além do ex-presidente do Banco Central, Carlos Langoni. Se quiser usar o estádio já contra o Coxa, o Fla tem menos de um mês para definir a situação, uma vez que o local deve ser informado à CBF até 10 dias antes da data da partida.

Caso o prazo não seja cumprido, o Rubro-Negro já tem propostas de dois estádios para exercer o mando de campo. O clube faz sigilo, mas o GLOBOESPORTE.COM apurou que uma dessas ofertas é de Brasília, onde foi realizada a estreia no Brasileirão, com um 0 a 0 com o Santos diante de arquibancadas predominantemente rubro-negras. Nesta quarta-feira, em seu último jogo com mando de campo antes da paralisação do campeonato para Copa das Confederações, o Fla encara o Náutico, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.