6/6/2013 01:26
Na volta ao Scarpelli, Jorginho é eleito o vilão da má fase do Flamengo
No palco onde viveu seu melhor momento na carreira, treinador é alvo de xingamentos durante a derrota para o Náutico. Situação é de pressão
Quando pisou no Orlando Scarpelli na noite desta quarta-feira, Jorginho tinha o estádio como palco de seu melhor trabalho na carreira como treinador. Ali, dirigiu o Figueirense na boa campanha do Brasileirão de 2011 e se lançou como promissor, após quatro anos como auxiliar de Dunga na seleção brasileira. As lembranças agora, porém, não são tão boas. Como comandante do Flamengo, ele foi o alvo preferido da torcida na derrota por 1 a 0 para o Náutico, pela quarta rodada do campeonato nacional, e se vê no momento que, se não é o pior, é, sem dúvidas, o de maior pressão desde que passou a investir na função.
Com a quarta escalação diferente em quatro jogos, Jorginho viu em campo um time sem identidade e com dificuldade para sufocar um Náutico que só tinha um ponto na competição. Três atacantes e três volantes tentavam levar o Flamengo ao ataque na etapa inicial, e não foram felizes. Já no segundo tempo a situação mudou de figura radicalmente.
Em um primeiro instante, o treinador substituiu Paulinho e Rafinha por Val e Gabriel, povoando o meio-campo e deixando Hernane como referência na área. Os gols em sequência perdidos pelo Brocador esgotaram a paciência da torcida, que comemorou sua saída, e também de Jorginho, que mandou Adryan para campo. Neste momento, o Flamengo, que começou o jogo com três atacantes, não tinha nenhum de ofício contra o Náutico.
As mudanças até fizeram com que a equipe pressionasse na base do abafa por alguns minutos, mas a desarrumação tática era evidente. Foi quando, em uma das raras oportunidades, o Náutico se mandou para o ataque e fez o gol da vitória, com Rogério. O Flamengo, eliminado precocemente do Carioca, chegou à quarta partida sem vitórias no Brasileirão.
O segundo revés em quatro jogos minou a paciência dos torcedores catarinenses, que apontaram o culpado de maneira imediata após o gol pernambucano:
- Ei, Jorginho, vai tomar...
Em seguida, vaias ao time e gritos de “olé” para o toque de bola do Náutico tomaram conta do estádio. Ao apito final, o treinador mais uma vez entrou em foco e, além do xingamento coletivo e uníssono, alguns torcedores solicitavam que Jorginho se demitisse. Lentamente, o comandante seguiu para o vestiário. Agora, o Orlando Scarpelli não o remete somente ao melhor momento da carreira. Longe disso.
1156 visitas - Fonte: Globo Esporte
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