Casa preferida da gestão Eduardo Bandeira de Mello, Mané Garrincha não traz sorte ao Flamengo (Arte FOX)


Quando assumiu o comando do Flamengo, no início de 2013, o presidente Eduardo Bandeira de Mello teve duas tarefas complicadas logo no primeiro ano de gestão: dar vida aos cofres combalidos por conta das más gestões anteriores e se ajeitar sem o Maracanã. A primeira missão foi feita com sucesso. O clube hoje vive outro patamar financeiro e é um dos times que mais arrecada no Brasil. No entanto, a segunda ainda tira o sono da diretoria e da torcida.

E quando se fala sobre o Mané Garrincha, palco do próximo jogo, o aproveitamento da equipe em Brasília assusta ainda mais. Desde 2013, são 19 partidas na capital do país e um rendimento bem fraco. Atuando por lá, foram apenas cinco vitórias, com 11 empates e três derrotas. O aproveitamento é de 45,6%.

Ao analisar apenas o ano de 2013, primeiro em Brasília na gestão, o rendimento continua praticamente o mesmo: foram oito jogos e apenas duas vitórias. O time acumulou ainda cinco empates e uma derrota, o que dá 45,8% de aproveitamento.

Em 2014 e 2015, com o retorno do Maracanã, o Mané Garrincha ficou um pouco afastado da rota rubro-negra, com apenas quatro jogos neste período. E o desempenho despencou. Dos 12 "pontos" disputados, a equipe conquistou apenas três, 25% do total.

Nesta quarta-feira (8 de fevereiro), o Flamengo volta a Brasília para enfrentar o Grêmio, pela Primeira Liga. Para animar o torcedor, o melhor desempenho da equipe no Mané Garrincha aconteceu justamente no ano passado. Em sete jogos, foram três vitórias, três empates e uma derrota, com um aproveitamento de 57,1%. Além disso, a equipe vem de duas vitórias seguidas no segundo maior palco do Brasil. Uma delas justamente contra o Imortal, por 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. A partida marcou a estreia de Diego, principal jogador da equipe.