22/2/2017 17:51
Testes de energia e reforma: detalhes da volta do Flamengo ao Maracanã
Diretor geral Rubro-Negro, Fred Luz afirma que jogar no Rio era compromisso da diretoria com elenco: "É um brinde também para a torcida"
Maracanã receberá a estreia do Flamengo na Libertadores deste ano (Foto: Divulgação / Flamengo)
O Flamengo anunciou nesta quarta-feira que o Maracanã será o palco da estreia contra o San Lorenzo, no dia 8 de março. Pelo estado de abandono do tradicional palco das torcidas cariocas, a arrumação do estádio a 15 dias da partida surpreendeu. Mas a negociação foi muito rápida, revelou o diretor geral do Flamengo, Fred Luz.
Confira a entrevista com o dirigente rubro-negro:
Como foi possível garantir o Maracanã, que está - e vemos isso em diversas imagens recentes - praticamente abandonado, para a estreia na Libertadores?
Fred Luz: Primeiro quero deixar claro que era um compromisso da diretoria do Flamengo com o elenco este ano: tentar fazer o mínimo de viagens possível. Por isso fizemos o esforço do estádio da Portuguesa foi nesse sentido. Mas nos jogos de maior relevância, como a estreia da Libertadores, contra o San Lorenzo, com toda a qualificação do nosso elenco, era uma situação que sabíamos que ia atrair bastante. Então, a gente abriu conversa com a Odebrecht há cerca de 20 dias. Era uma solução complexa porque tínhamos que ver como estava o Maracanã: conseguimos fazer alguns testes (funcionamento elétrico, capacidade do campo de estar em condições, irrigação, ar condicionado, acesso e tudo mais) na segunda-feira passada e construímos acordo potencial com a Odebrecht para o dia 8. Mas é bom deixar claro, como falamos na nota oficial, que isso não tem nada a ver com o processo de solução estruturada e longa que a gente torce para que venha a acontecer no Maracanã.
O que vocês encontraram no estádio?
Ainda precisamos de algumas verificações, como por parte do Gepe, mas no nosso entendimento o Maracanã está em condições melhores do que estava quando pegamos para usá-lo contra o Corinthians (segundo turno do Brasileiro). Também fizemos esforço naquela ocasião. Isso (estar melhor agora do que ano passado) nos animou. Assim, acertamos com o Consórcio Maracanã especificamente para esse jogo. O que é um brinde também para a torcida do Flamengo. Voltamos a sentir o cheirinho do Maracanã.
Você falou em ter relação mais duradoura com o estádio. A GL e CSM avisaram que se as regras da Odebrecht não mudarem estão fora.
Não posso falar por eles, não somos partícipes diretos dessa negociação, só somos parceiros. Agora, o que está em curso é um processo negocial, temos acordo com a GL e CSM e a gente espera que esse caso seja bem resolvido.
Flamengo, naturalmente, arca com os custos dessa volta ao Maracanã?
A Odebrecht, o Comitê, o Governo deram Maracanã de graça quando pegamos no Brasileiro? Não, claro que não. Vamos assumir todas as responsabilidades do Maracanã. Daqui para frente vamos criar as condições para estar em condições dia 8. Vamos gastar dinheiro no Maracanã, claro. Ainda nem sei quanto, mas isso vai aparecer no borderô.
E em relação ao gramado. Há tempo hábil de recuperá-lo?
Temos ótima relação com a Greenleaf, que cuidam de todos nosso campos. Sempre estamos conversando com eles. O Flamengo não entra em aventura. Essa administração tem sido extremamente responsável em realizar o que a gente combina. Os quatro primeiros jogos que tocamos no Maracanã foram os melhores de organização do estádio, os do Fluminense também. Foi tudo direitinho, tudo funcionou bem.
O valor dos ingressos já estão definidos?
Ainda não definimos. Estamos discutindo hoje, agora. Os preços serão compatíveis com preços de Libertadores. A Ilha sempre foi nossa alternativa. É um seguro que temos para o Flamengo garantir a maioria dos jogos no Rio. A gente não tem a segurança de que teremos o Maracanã. Já consideramos um fato extremamente positivo viabilizar o Maracanã no primeiro jogo da Libertadores. É surpreendente para muita gente, mas é um sinal muito bom. Mostramos que o Maracanã pode ter jogo. Se é sustentável ou não a longo prazo, vamos ver para frente. Quanto à Ilha, a gente sabe que toda obra tem fluxo, pode atrasar, pode não atrasar, há insumos importados que demoram para chegar. Tem algumas questões que mexem um pouco no prazo. Se não tivéssemos também o Maracanã arrumaríamos outra alternativa, que não vou falar qual era (risos).
17086 visitas - Fonte: Globo Esporte
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