Em 2014, o Flamengo venceu a concorrência de Fiorentina (ITA) e Atlético-PR e pagou 1,25 milhão de dólares (cerca de R 3 milhões na época) ao Colón (ARG) para contratar o então promissor meia Lucas Mugni. O argentino chegava com a missão de vestir a camisa 10 do clube de maior torcida no Brasil na disputa da Libertadores daquele ano. Pouco mais de três anos depois, ele foi apresentado em um novo clube com o mesmo número, mas em uma situação bastante diferente.

Mugni é o novo jogador do Rayo Majadahonda, clube espanhol de uma pequena cidade na grande Madrid e que disputa a Segunda División B, nome dado para a terceira divisão espanhola. No site oficial, a equipe apresenta o seu novo ‘maestro’ afirmando que ele “já foi pretendido ao longo da sua carreira por várias equipes importantes de primeira divisão da Espanha e de outros países”.

No Flamengo, Mugni não conseguiu fazer sucesso, disputando 46 partidas e balançando as redes apenas cinco vezes com a camisa rubro-negra em uma temporada e meia. Depois de ser emprestado por um ano ao Newell’s Old Boys (ARG), ele retornou ao clube carioca em 2016, mas ficou apenas treinando afastado do elenco depois de recusar empréstimos ao América-MG e ao Atético-PR.

Ao fim da temporada, ele rescindiu o seu contrato e ficou muito próximo de um acerto com o Gaziantepspor, time turco que conta com os ex-flamenguistas Paulo Victor e Wallace. No Rayo Majadahonda, o argentino quer um novo recomeço na carreira. “Estou feliz de estar aqui. Estou querendo jogar, se o treinador achar que for o melhor”, afirmou ao site da sua nova equipe.