14/6/2013 10:47
Márcio Braga pede a presidente do Flamengo que analise bem contrato pelo Maracanã
O ex-presidente do Flamengo Márcio Braga pede para que o atual presidente do clube carioca, Eduardo Bandeira de Mello, reveja a possibilidade de assinar uma parceria com a empresa Odebrecht para a utilização do Maracanã nos próximo anos
O ex-dirigente encaminhou ao mandatário rubro-negro uma carta onde o convoca a não aceitar as pressões da empresa para assinar tal parceria. De acordo com o comunicado, o Flamengo tem sido responsável direto por 70% das receitas do Maracanã e a sua participação futura no estádio tem de ser proporcional à força econômica que a sua torcida representa.
"Aceitar menos que isso será desrespeitar a grandeza da Nação Rubro-Negra e desperdiçar o maior ativo que o Clube possui para equacionar a sua situação financeira e dar sustentabilidade a um futuro compatível com a sua tradição gloriosa", disse Braga na carta.
Segundo o ex-dirigente, o Flamengo está sendo levado a esta negociação em condições desfavoráveis porque não dispõe de outras alternativas para exercer o seu mando de campo, uma vez que não tem estádio próprio.
"A Odebrecht, como empresa líder do consórcio vencedor da licitação para gerir o Maracanã por 35 anos, está com a faca e o queijo na mão para submeter o Flamengo nesta negociação".
Em participação ao programa Bola na Vez da ESPN Brasil, Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, criticou a administração do estádio do Mineirão, que recentemente passou por um processo de privatização similar ao Maracanã. Na entrevista o dirigente afirmou que os clubes estão sendo explorados pelas empresas e alertou os clubes cariocas.
Na carta à Bandeira de Melo, Márcio Braga questionou ainda a lisura do processo de privatização do Maracanã. Segundo ele, o histórico da privatização do estádio foi um processo viciado e tremendamente oneroso para a sociedade e desrespeitoso aos Clubes, principalmente ao Flamengo.
"Estão assistindo quem vai explorar o Flamengo e Fluminense no Maracanã. Não é quem vai ser dono, é quem vai explorar os times", destacou Kalil.
O Atlético-MG tem um acordo com a BWA, que gerencia o Independência, e divide os lucros do estádio, o que para Kalil ainda é um negócio mais lucrativo que atuar no Mineirão. "É claro que o Independência, hoje, é um negócio muito melhor do que o Mineirão, nos moldes em que nos foi oferecido.
"De qualquer maneira, se não caminharmos para um acordo nesse período de seis meses, a gente passa a pensar grande. Por que não chamar uma construtora e fazer um estádio com 65%, com 35%?", afirmou no Bola da Vez.
A decisão de construir um estádio próprio seria inspirada na Arena Grêmio, inaugurada no último mês de dezembro, e que foi construída em uma parceria entre o time gaúcho e uma construtora. Segundo Kalil, o clube tricolor fica com 65% da arrecadação, e a empresa que ergueu o estádio fica com 35%, negócio considerado favorável para o presidente atleticano.
1334 visitas - Fonte: ESPN
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