Perto da volta ao Fla, Ederson emociona a esposa: "Foi a lesão mais dolorosa"

10/5/2017 08:39

Perto da volta ao Fla, Ederson emociona a esposa: "Foi a lesão mais dolorosa"

A italiana Patrizia Pighini, ex-empresária do 10 flamenguista, anima-se com carinho e trata críticas à demora no retorno aos gramados como normais. Jogador está relacionado contra o Atlético-GO

Perto da volta ao Fla, Ederson emociona a esposa: Foi a lesão mais dolorosa
O sofrimento de mais de dez meses tem data praticamente marcada para acabar: nesta quarta-feira, às 19h30, contra o Atlético-GO. Ederson, camisa 10 da Gávea desde julho de 2015, tem grandes chances de jogar e tentar um recomeço na estreia da Copa do Brasil. O jogador está relacionado. A lenta recuperação mexeu muito com o jogador de 31 anos, mas a angustiante espera foi amenizada pelo amor do filho Alessandro, de 6 anos, e da sorridente Patrizia Pighini, italiana com quem é casado desde 2008.

Durante a reportagem, Patrizia emendava sorrisos a cada uma das respostas. De português bem avançado, só repetiu um termo italiano constantemente para falar do possível retorno e do que o marido pode fazer pelo Flamengo: "gioia" , que na nossa língua quer dizer alegria, gozo ou prazer. E "gioia" atrás de "gioia" saíam da boca dela sobretudo ao relatar o entusiasmo do filho.

- Estou muito emocionada. Muito, muito, muito (risos). É uma felicidade incrível poder rever o Eder jogando. Para ele e para nós, o futebol é tudo. Nós vivemos cada dia em função do trabalho dele. Alessandro tem o pai como ídolo. Primeiro e antes que todos o nosso filho é que está feliz de ver o papai jogando - disse a italiana, que foi empresária de Ederson no início de sua carreira.

Nota da redação: ao ser perguntado de seu nome e idade, Alessandro pede a palavra.

- Estou muito feliz que meu pai vai jogar futebol em campo e fazer muitos gols. E também de ele estar jogando no Flamengo porque eu sou flamenguista. Eu adoro futebol! Vou ser atacante porque eu gosto de fazer gols - disse o pequeno.
Ederson atualmente enfrenta o maior tempo de recuperação de uma lesão. A entrada de Fagner, em 3 de julho do ano passado, provocou lesões múltiplas no joelho esquerdo, e o flamenguista teve de ser submetido a uma artroscopia.

O tempo de recuperação, aliás, causou discordância entre o ex-chefe do departamento médico do Flamengo e o atual, José Luiz Runco e Márcio Tannure, respectivamente.



Menos grave do que as lesões sofridas quando atuava no futebol europeu - rompeu os dois tendões do músculo posterior da coxa esquerda em 2010 e o teve o mesmo problema na outra coxa quatro anos depois -, o atual problema é o mais doloroso, segundo Patrizia.

- Eder joga há mais de 16 anos como profissional e teve três lesões. Uma no Lyon quando estava jogando na Seleção, outra na Lazio e essa aqui no Flamengo. Essa foi a mais dolorosa, porque ele deixou a Lazio com mais dois anos de contrato. Veio para cá porque o Flamengo era um sonho. Ele queria tanto vir para cá e dar alegria à toda essa nação rubro-negra, enorme "tifoseria" (torcida) que não cabe no mundo (risos). Essa foi seguramente a lesão mais sofrida e dolorosa por ficar esse tempo todo longe da torcida e por não poder dar "gioia" (alegria) à torcida.

Essa foi a mais dolorosa, porque ele deixou a Lazio com mais dois anos de contrato. Veio para cá porque o Flamengo era um sonho. Ele queria tanto vir para cá e dar alegria à toda essa nação rubro-negra

É bom destacar que Ederson sofreu lesões menos graves em 2015 pelo Flamengo, ambas ocorridas em jogos contra o Vasco. Uma na coxa esquerda e outra ligamentar no joelho direito. Diante disso, o clube fez uma preparação especial, e Márcio Tannure apostava que 2016 seria o melhor ano da carreira do camisa 10. Conseguiu sequência boa de março até à tesoura de Fagner.

Confira outros tópicos abaixo da conversa com Patrizia Pighini. Torcedora da Juventus quando pequena por morar no mesmo prédio do lendário goleiro Dino Zoff e desprendida de paixões clubísticas quando passou a atuar no futebol como empresária, ela entende de bola. Define o estilo do marido, exalta a "nação rubro-negra", como se referiu à torcida, e conta os passatempos do 10 rubro-negro no período de recuperação.

Como foi para a família ver o Ederson engrenando, muito bem contra o Corinthians, e surge aquela entrada do Fagner que ocasionou esse problema. Como foi esse período de angústia? Foi mais sofrimento, porque a gente sabe o quanto o Eder é dedicado no trabalho dele e o quanto ele tem vontade de jogar. Foi um sofrimento ao lado dele. Como o futebol é tudo para o Eder, ele só queria ver o tempo passar. Não foi fácil.



O que os familiares fizeram para apoiar o Ederson, sobretudo você e Alessandro, no período?

Eder é muito ligado à família. Aos irmãos, à mãe e ao pai. Eles vieram muito ao Rio para dar força, visitar e ficar junto. Para deixá-lo o mais animado possível. Mas o Eder tem uma cabeça muito forte. Tem muita vontade. Sempre foi adulto. Mesmo quando menino era um homem (risos). Ele aguenta o sofrimento. Às vezes ele que dá força para a pessoa que está ao lado dele. Ele que dá força para todo mundo. Quando ele voltava para casa, eu e Alessandro fazíamos de tudo para ficar com ele e para brincar. Ele agora gosta de ensinar o Alessandro a fazer as jogadas dele. Alessandro aprende tudo e, às vezes, acha que é melhor do que o pai (risos).

Você trabalhou no ramo e deve entender de futebol. Onde o Ederson entraria nesse time? E como seria vê-lo ao lado do Diego?

Ederson é versátil, se adapta, já jogou em cinco posições diferentes no Lyon. Se jogarem ele e Diego juntos, seria a melhor coisa para o Flamengo. Teria tanta "gioia" (alegria) para a torcida. Seria muita "gioia" se esses dois grandes jogadores jogassem juntos.
Nas redes sociais, há muitas críticas ao seu marido pela demora no retorno. Como encara?

Quanto às críticas pela demora, é normal. A gente quer ver o jogador voltar, sobretudo o Ederson queria. Ele é o mais ansioso para jogar.
O que Ederson fazia no tempo livre?
Ele trabalhava quase sempre em dois períodos. Trabalhava de manhã e de tarde. Na verdade não tinha muito tempo livre (risos). Dedicava o tempo livre ao Alessandro, porque o filho esperava o pai para jogar videogame quando não podiam jogar bola. Ou víamos um filme. Eder gosta de ler livros.
Que livros ele lê?

Ele lê livro de outros esportistas. O último que leu foi a biografia do André Agassi. Ele lê o Pequeno Príncipe para o Alessandro na hora de dormir (risos).
Em outra entrevista ao GloboEsporte.com, o irmão do Ederson disse que ele é muito "chato" em busca de um "bom sono" e alimentação. Ele conseguiu manter esses hábitos mesmo ante à angústia de não voltar tão cedo? Não atacou doces? Nem uma pasta italiana?

Fez oito meses de regime. Continua a controlar o peso para não exceder os quilos que tem. Todos fazemos dieta aqui. Ele que dá o menu aqui para cozinhar. É profissional até nos mínimos detalhes (risos). Por enquanto uma massa italiana aqui não falta. Antes do treino, isso faz bem (risos).

11360 visitas - Fonte: Globo Esporte


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Ainda vai se dar bem, é esforça do e disciplinado só ta faltando um pouco de sorte, com o time que temos atualmente acredito q agora vai ....

VAI VOLTAR COM TUDO 10
A NAÇÃO CONFIA EM VOCÊ

tamos juntos Ederson que vc voltei hj no jg e faça gol pra gente a nação espera vc vamos mengao

ele jogar muito e tava jogando bem quando o fagner deu aquela entrada agora ele vai da a volta por cima e vai da muita alegria pra nação

Esse filha da puta do Fagner vai achar alguém que quebre ele no meio esse arrombado.

Grande jogador, não tá fazendo história no fla devido ao grande número de lesões. Tomara que agora de uma grande sequência sem lesão. Sorte a você e ao fla Ederson.

só queria que ele jogasse só um pouquinho que ele jogou na Itália

tomara que ele embale novamente.

Estamos com vc guerreiro, a nação tem orgulho de vc.

joga muito sou fã ..

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